terça-feira, 31 de agosto de 2010

Galáxia espiral a 320 milhões de anos-luz é fotografada por telescópio

Hubble registra NGC 4921, objeto na constelação de Cabeleira de Berenice.
Imagem ajuda no estudo de marcadores de distância no espaço.

NGC 4921, localizada a 320 milhõe de anos-luz, na direção da constelação de Cabeleira de Berenice. A imagem, feita pelo Telescópio Espacial Hubble, serve aos astrônomos, segundo a Nasa, para identificar marcadores de distância no espaço conhecidos como es 
[Foto: NASA / ESA / K. Cook (LLNL)]
NGC 4921, localizada a 320 milhõe de anos-luz, na direção da constelação de Cabeleira de Berenice. A imagem, feita pelo Telescópio Espacial Hubble, serve aos astrônomos, segundo a Nasa, para identificar marcadores de distância no espaço conhecidos como estrela variáveis cefeidas. O objeto é tido como "anêmico" dada a palidez, fruto de pouco brilho superficial e baixa taxa de formação de estrelas. É possível ver aglomerados, galáxias e até material da Via Láctea na imagem. 
fonte: Globo.com

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Em busca de vida inteligente. Fora da Terra

Existirá vida fora da Terra? Será que num universo com centenas de bilhões de galáxias, só a Terra — este maravilhoso e minúsculo planeta azul — teria o privilégio de abrigar seres vivos e humanos supostamente inteligentes?

Eis aí um tema que suponho seja fascinante para todos os leitores. A busca de vida e de inteligência extraterrestre é um assunto ao mesmo tempo sério e leve. Tão sério que deu origem a dois campos de pesquisas fascinantes: a Astrobiologia e o Projeto SETI (do inglês Search for Extra-Terrestrial Intelligence), ainda em desenvolvimento pela NASA, a agência espacial americana, em conjunto com uma dúzia de universidades há exatamente 50 anos.

Aliás, acompanhei no sábado passado a celebração desses 50 anos, feita na Convenção do Projeto SETI e recolhi as notícias sobre o jantar oferecido ao astrônomo Frank Drake, o idealizador do projeto, que também completava 80 anos de idade, no dia 14 de agosto. Foi em 1960 que Drake, então astrônomo na Universidade de Cornell, decidiu montar a pesquisa dos sinais vindos do espaço e que, supostamente, estão sendo enviados para nós, de fora do Sistema Solar.

Drake apontou para o céu um radiotelescópio do Observatório Nacional de Radioastronomia, localizado em Green Bank, Virgínia Ocidental. E ali observou um total de 150 horas durante meses os sinais que poderiam vir da direção das estrelas Tau Ceti and Epsilon Eridani, as mais semelhantes ao nosso Sol e que, assim, poderiam ter maior possibilidade de abrigar planetas com alguma forma de vida inteligente.
Falemos primeiro do SETI. Além da NASA e de algumas universidades, participam desse projeto diversos governos e empresas privadas, que nele já investiram centenas de milhões de dólares em radiotelescópios, como o de Arecibo, em Porto Rico, o maior do mundo e cuja antena parabólica tem 305 metros de diâmetro.

Alô, extraterrestres
O primeiro e mais famoso sinal supostamente inteligente foi recebido por Jerry Ehman, pesquisador voluntário, num projeto da Universidade do Estado de Ohio na noite de 15 de agosto de 1977. Ao analisar os dados registrados na impressora, o cientista notou a chegada de um forte sinal recebido pelo telescópio. Imediatamente, destacou-o com um círculo e escreveu à margem a interjeição: “wow!” (uau). O sinal se repetiu apenas uma vez, mas passou a ser considerado o mais forte indício de uma fonte artificial, extraterrestre, e, talvez, inteligente, de sinais de rádio.
Outro fato curioso foi a mensagem transmitida do observatório de Arecibo para o universo, em 1974, na inauguração da ampliação de seu radiotelescópio. Era um código de 1.679 bits enviado em direção ao Aglomerado Globular M13, situado a 25 mil anos-luz de nós. A mensagem gráfica tentava dizer quem somos, com desenhos esquemáticos do Sistema Solar, da Terra, de uma figura humana, de fórmulas químicas e do próprio radiotelescópio.

Como estamos nessa busca, em resumo? Temos que reconhecer, caro leitor, que a ciência ainda não conseguiu provas incontestáveis ou consistentes da existência de ETs. Isso não desanima os cientistas. Eles creem que, num futuro próximo ou distante, a humanidade irá contactar seus vizinhos da galáxia. Até porque os pesquisadores contam com um verdadeiro arsenal de tecnologias digitais e telescópios para viabilizar a comunicação com outros seres inteligentes. Com essas armas, a ciência já vasculha os confins do Universo, fotografa buracos negros, mede campos magnéticos, identifica outros sistemas solares e testemunha explosões de supernovas ocorridas há bilhões de anos.

Carl Sagan tinha paixão pela busca de inteligência extraterrestre. Um de seus muitos (e maravilhosos) livros tem o título de Murmúrios da Terra (edição brasileira da Editora Francisco Alves), e relata as pesquisas para a seleção dos registros enviados ao espaço no interior das sondas Voyager 1 e 2, em 1977. Cada uma delas levava notícias da Terra, saudações em 54 línguas, mensagem especial das Nações Unidas, 118 imagens (fotos e ilustrações), sons gravados de trovão, cantos de pássaros e de baleias e muita música. Tudo isso, na doce esperança de que um dia, daqui a bilhões de anos, seres estranhos de outras galáxias recolham e decifrem nossa identidade.

O espetáculo do céu
Ainda garoto, aprendi a curtir o espetáculo do céu noturno, numa pequena fazenda de café, em Aparecida de Monte Alto, onde nasci, no interior de São Paulo. Aos 9 anos, recebia de minha mãe as primeiras lições de astronomia. Leitora entusiasta de Camille Flamarion, astrônomo francês e visionário do Cosmos, minha mães apagava as luzes da casa e convidava os filhos para contemplar, ao ar livre, o céu salpicado de milhões de estrelas, nas noites de verão, sem nuvens, nem luar. Nas madrugadas de agosto, assistíamos, mudos de emoção, ao espetáculo da chuva de estrelas cadentes, das Perseidas, como as da semana passada.

Na juventude, descobri Júlio Verne, H. G. Wells, Isaac Asimov e o incrível Arthur C. Clarke. Bem mais tarde, tive o privilégio de conhecer e entrevistar Carl Sagan, um dos maiores astrônomos do século 20, entusiasta da busca de vida inteligente no Universo. Hoje, visito diariamente o site www.space.com e me divirto com o Starry Night (Noite Estrelada), livro de John Mosley, que é complementado por um CD-ROM e software. No computador, é um show. Em especial a última edição.

Que é Astrobiologia?
Astrobiologia é o estudo da origem, da evolução, da distribuição e do futuro da vida no universo. É um campo essencialmente multidisciplinar que busca ambientes habitáveis, no Sistema Solar e fora dele, tentando identificar evidências da química prebiótica e lda vida no planeta Marte e em outros planetas e corpos celestes mais próximos da Terra. Na realidade, o Sistema Solar tem sido um laboratório, bem como campo de pesquisas sobre a origem da vida e sobre a própria evolução da vida na Terra e de estudos sobre o potencial da evolução da vida primitiva na Terra.

Os programas da NASA na área de Astrobiologia se concentram em três perguntas fundamentais: a) Como começou e como evoluiu a vida? b) Existiria vida fora da Terra e, se existir, como podemos detectá-la? c) Qual é o futuro da vida na Terra e no universo?

Gostaria muito de saber as respostas dessas perguntas.

Escrito por Ethevaldo Siqueira, escritor, consultor e jornalista especializado em novas tecnologias, trabalhando atualmente como colunista do jornal O Estado de S. Paulo.

Colisões de galáxias criaram primeiros buracos negros do Universo

















"Imagens da simulação com colisão e fusão de galáxias"


Astrônomos acreditam ter descoberto a origem dos primeiros buracos negros supermassivos do Universo, que se formaram há cerca de 13 bilhões de anos. A descoberta, realizada por meio de simulações de computador e descrita na edição desta semana da revista Nature, pode vir a preencher um capítulo aindaem branco da história primordial do Universo.
A equipe do astrônomo Stelios Kazantzidis, da Universidade Estadual de Ohio, simulou condições que poderiam ter produzido buracos negros gigantes apenas 1 bilhão de anos após o Big Bang. Esse período é consistente com as observações das primeiras grandes galáxias conhecidas.

Durante décadas, cientistas acreditaram que as galáxias haviam evoluído hierarquicamente - isto é, com pequenos aglomerados de matéria crescendo gradualmente até atingir proporções galácticas.

A simulação de Kazantzidis indica que o processo foi muito mais abrupto. 'Junto com resultados anteriores, nosso trabalho mostra que grandes estruturas, tanto galáxias quanto buracos negros, cresceram rapidamente. 'Isso contraria a formação hierárquica', disse ele, em nota.
Ainda de acordo com a nota do cientista, o aparente paradoxo se resolve com a percepção de que a matéria escura - um conjunto misterioso de partículas que não interage com a luz e que responderia pela maior parte da atração gravitacional no Universo - cresce de modo hierárquico, mas a matéria comum, não.

'A matéria normal que compõe as galáxias visíveis e os buracos negros supermassivos entra em colapso de modo mais eficiente, dando origem á formação anti-hierárquica'.

Os cientistas iniciaram as simulações com duas galáxias primordiais gigantes, feitas de estrelas do tipo que existia no início do Universo. Os astrônomos acreditam que, naquela época, todas as estrelas tinham muito mais massa que as atuais: até 300 vezes a massa do Sol.

Em seguida, foram simuladas fusões e colisões galácticas, com o uso de supercomputadores.

Os pesquisadores foram capazes de obter uma resolução de menos de 1 ano-luz, mostrando o que ocorre no núcleo das galáxias durante a fusão. Duas coisas aconteceram: primeiro, gás e poeira no centro das galáxias se condensa, formando um disco denso. Em seguida o disco torna-se instável, o gás e a poeira contraem-se novamente, dando origem a um disco ainda mais denso, que por fim origina um buraco negro gigante.
Segundo Kazantzidis, esse resultado indica que a ideia de que as galáxias e seus buracos negros centrais crescem juntos pode estar errada: na simulação, o buraco negro cresce muito mais depressa e acaba dominando a galáxia. 'Pode ser que a galáxia seja controlada pelo crescimento do buraco negro', disse.

Fonte: estadão.com.br

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Alguns documentos referentes ao incidente em Roswell


Neste documento, preparado apenas para instruções preliminares da missão, encontramos a lista dos 12 membros desigandos para compor o Majestic-12.



 Almirante Roscoe Henry Hillenkoetter  (08 de Maio de 1897 – 18 de Junho de 1982).
 
Graduado na Academia Naval dos Estados Unidos. Ocupou o posto de Diretor da Central de Inteligência (DCI) criada pelo Presidente Harry Truman em 1946 e foi o primeiro diretor da CIA (1947-1950).









Dr. Vannevar Bush (11 de Março de 1890 - 30 de Junho de 1974).

Engenheiro elétrico, físico, inventor e político estadunidense nascido em Everett, Massachusetts, conhecido pelo seu papel político no desenvolvimento da bomba atômica e pela idéia da memex (1945). O memex é visto como precursor da world wide web (www).










James Vincent Forrestal (15 de Fevereiro de 1892 – 22 de Maio de 1949).

Foi o primeiro Secretário de Defesa dos Estados Unidos e por uma decisão inesperada do Presidente Truman foi demitido do cargo em 31 de Março de 1949.  Em 02 de Abril de 1949 foi internado no Hospital Naval de Bethesda por problemas psíquicos, talvez por estar passando por uma forte depressão. Em 22 de maio de 1949, ainda internado,  foi encontrado morto na passarela coberta do Hospital a alguns andares abaixo do seu. Havia amarrada em seu pescoço uma faixa de roupão. Uma comissão da Marinha que foi responsável pela investigação de sua morte concluiu meses mais tarde que Forrestal morrera devido a queda, sem mencionar, no entanto, as razões que o levaram a cair.  O relatório da investigação foi mantido em segredo até 2004. Neste ano o Dr. Dr. Winfred Overholser, presidente da Associação Americana de psiquiatria, analisou os documentos e concluiu que Forrestal cometera suicídio e que que morrera devida a queda. Os debates sobre as estranhas circunstãncias de sua morte continuam até hoje. Muitos afastam a ideia de suicídio e afirmam que Forrestal, na verdade, tenha sido morto por agentes do governo americano.


General Nathan Farragut Twining (11 de Outubro de 1897 - 29 de Março de 1982).

Nascido em Monroe, Wisconsin, foi o Chefe da Força Aérea dos Estados Unidos de 1953 a 1957.











General Hoyt Sanford Vandenberg (24 de Janeiro de 1899 – 02 de Abril de 1954).

Foi  o general da Força Aérea dos Estados Unidos (o seu segundo chefe do Estado-Maior) e segundo diretor da Central Inteligencia (DCI). Vandenberg foi chefe da inteligência militar dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial.










 Dr. Detlev Wulf Bronk (13 de Agosto de 1897 - 17 de Novembro de 1975).

Foi presidente da Universidade Johns Hopkins em Baltimore, Maryland, 1949-1953 e presidente da Academia Nacional das Ciências 1950-196 (antes disso, foi presidente do Conselho Nacional de Pesquisa).











 Dr. Jerome Clarke Hunsaker (26 de Agosto de 1886 – 10 de Setembro de 1984).

Foi um aviador americano nascido em Creston, Iowa, e estudou na Academia Naval e no Intituto de Tecnologia de Massachusetts.













Almirante Sidney William Souers (30 de Março de 1892 - 14 de Janeiro de 1973).

Foi um almirante americano e especialista em inteligência e ocupou diversos cargos no governo. Foi diretor de Inteligência Central, do Grupo Central de Inteligência, em 1946; Secretário Executivo do Conselho de Segurança Nacional, 1947-1950; Consultor Especial do Presidente em assuntos militares e estrangeiros, 1950-1953. O Almirante Souers foi nomeado como primeiro diretor da Central Inteligência em 23 de janeiro de 1946 pelo presidente Harry S. Truman.













Gordon Gray (30 de Maio de 1909 – 26 de Novembro de 1982).

Foi um funcionário do governo dos Estados Unidos durante as administrações dos  Presidentes Harry Truman (1945-1953) e Dwight Eisenhower (1953-1961), associada com a defesa e a segurança nacional. Gordon Gray se formou na Universidade da Carolina do Norte em 1930. Ele recebeu seu diploma de Direito pela Universidade de Yale em 1933 e exerceu a advocacia por dois anos em Nova York. Foi nomeado secretário do Exército em 1949 pelo Presidente Harry S. Truman. Foi Conselheiro de Segurança Nacional de 1958 até 1961 do Presidente Eisenhower.






Dr. Donald Howard Menzel (11 de Abril  de 1901 – 14 de Dezembro de 1976).

 Foi um astrônomo e astrofísico americano. Além de sua contribuição acadêmica para o campo da astronomia, Menzel foi um cético proeminente sobre a realidade dos OVNIs. Ele é autor de três livros muito conhecidos: UFOs: Discos Voadores (1953), O Mundo de discos voadores: Uma análise científica de um grande mito da Idade do Espaço (1963, co-autoria com Lyle G Boyd), e O Enigma UFO: a explicação definitiva do Fenômeno UFO (1977, co-autoria com Ernest H. Taves). Em todos os seus livros, Menzel argumenta que os OVNIs não eram nada mais do que erros de identificação de fenômenos naturais e corriqueiros, como estrelas, nuvens e aviões, ou fenômenos atmosféricos que as testemunhas não tinham conhecimento. Ele sugeriu que muitas vezes inversões de gazes atmosféricos ou de temperatura, podem distorcer estrelas ou planetas, e fazê-los parecer ser maior do que na realidade, incomum em sua forma, e em seu movimento. Menzel dificilmente realizava pesquisas de campo no que se refere ao fenômeno OVNI, limitando-se a dar explicações teóricas. Acreditava na existência  de civilizações extraterrestres tecnologicamente avançadas, mas refutava a possibilidade da viagem intergaláctica por elas. Menzel foi o primeiro cientista de destaque a discutir o assunto UFO, e, por isso,  suas teorias acabaram por influenciar o mundo acadêmico dessa época que buscava respostas sobre o assunto.


General Robert  Miller Montague (07 de Agosto de 1899 -  20 de Fevereiro de 1958).

Foi Tenente-general do Exército dos Estados Unidos. Foi vice-comandante do Fort Bliss do Texas e comandante da Base Missile Sandia, no Novo México, Estado em que ocorreu a queda da nave. Por ter tido jurisdição no território de Roswell a época do incidente, Montague é citado como um dos primeiros agentes do governo americano responsável pelo acobertamento ao receber a notícia dos fatos.





 
 
 
Dr. Lloyd Viel Berkner (01 de Fevereiro de 1905 – 04 de Junho de 1967).

Foi um físico e engenheiro. É notável como a primeira pessoa a medir a altura e a densidade da ionosfera (que se localiza entre sessenta e mil quilômetros de altitude, é composta de íons, plasma ionosférico, e, devido à sua composição, reflete ondas de rádio até aproximadamente 30 MHz.). Isso permitiu a primeira teoria completa de propagação de ondas curtas de rádio. Também investigou a evolução da atmosfera da Terra. Foi membro do "President's Science Advisory Committee" em 1958. Começando em 1926, como oficial naval, Berkner ajudou no desenvolvimento do radar e sistemas de navegação, engenharia eletrônica naval, e nos estudos que levaram à construção do sistema de "Distant Early Warning", uma cadeia de estações de radar projetado para dar aos Estados Unidos aviso prévio em caso de um ataque com mísseis em todo o Pólo Norte.  Escreveu mais de 100 artigos e vários livros, incluindo assuntos sobre foguetes e satélites.


  Segue a tradução do conteúdo do documento:

"Em 24 de junho de 1947, um piloto civil que sobrevoava as Montanhas Cascade, no Estado de Washington, observou nove aeronaves em forma de disco voando em formação e em um alta velocidade. Embora este não tenha o primeiro avistamento de objetos desse tipo , foi o primeiro a ganhar ampla atenção nos meios de comunicação. Centenas de relatos de avistamentos de objetos similares foram acompanhados. Muitas destes relatos vieram de fontes militar e civil de alta credibilidade. Estes relatos resultaram em esforços independentes de vários militares para verificar a natureza e o propósito destes objetos para o interesse da defesa nacional. Algumas testemunhas foram entrevistadas e houve várias tentativas infrutíferas para utilizar aviões num esforço de perseguir discos em vôo. Algumas vezes, a reação do público beirou a histeria.

Apesar de todos esses esforços, pouco foi aprendido sobre os objetos, até que um fazendeiro local relatou que um havia caído em uma região remota do Novo México, localizada a aproximadamente setenta e cinco milhas a noroeste da Base Aérea Militar de Roswell (agora campo Walker).

Em 7 de julho de 1947, uma operação secreta foi iniciada para garantir a recuperação dos destroços deste objeto com o intuito de realizar um estudo científico. Durante o curso desta operação, um reconhecimento aéreo descobriu quatro pequenos seres com aparência de humanos, que tinham sido, aparentemente, ejetados antes da nave explodir. Eles haviam caído a milhas a leste do local da queda. Todos os quatro estavam mortos e decompostos pela ação de predadores e devido a exposição aos elementos durante o período de aproximadamente uma semana que se passaram antes da sua descoberta. Uma equipe científica especial se encarregou de remover estes corpos para estudo. (Ver anexo “C”). Os destroços da nave também foram retirados de vários locais diferentes. (Ver anexo “B”). Testemunhas civis e militares foram interrogados, e as manchetes dos jornais afirmaram que o objeto era um balão metereológico. "

Segue a tradução do documento:

"Um esforço analítico encoberto e organizado pelo general Twining e o Dr. Bush, agindo sob ordens diretas do presidente, resultou no consenso preliminar (19 de setembro de 1947) de que o disco era uma nave de reconhecimento de curto alcance. Esta conclusão estava baseada no tamanho da nave e na falta aparente de provisões de qualquer tipo. Uma análise similar dos quatro ocupantes mortos foi feita pelo Dr. Bronk. A conclusão da sondagem preliminar deste grupo (30 de novembro de 1947) foi que, ainda que estas criaturas fossem de aparência humana, os processos biológicos e evolutivos responsáveis pelo seu desenvolvimento eram consideravelmente diferentes aos observados ou postulados no Homo sapiens. A equipe do Dr. Bronk sugeriu o termo "Entidades Biológicas Extraterrestres", ou  "EBEs", o qual foi adotado como termo padrão para referir-se a estas criaturas até o momento em que se chegasse a um acordo sobre uma designação mais definitiva.

Já que é virtualmente certo que estas naves não se originam de nenhum país da Terra, uma considerável especulação foi centrada sobre qual sua origem e como chegaram aqui. Marte foi e continua sendo uma possibilidade, ainda que alguns cientistas, entre eles o Dr. Menzel, considerem mais provável que estejamos lidando com seres de outro sistema solar.

Numerosos exemplos do que parece ser uma forma de escrita foram encontrados nos destroços. Os esforços para decifrá-los continuam infrutíferos. Igualmente infrutíferos têm sido os esforços para determinar o método de propulsão e a natureza ou método de transmissão da fonte de força envolvida. A investigação de tudo isto tem sido complicada pela ausência de asas, turbinas ou outros métodos convencionais de propulsão e direção, assim como uma falta total de rede elétrica, tubos de vácuo, ou componentes eletrônicos similares reconhecíveis. Assume-se que a unidade de propulsão foi destruída completamente pela explosão que ocasionou a queda."


Segue a tradução do documento:

"A necessidade de informações adicionais sobre estas naves, suas características de funcionamento e seu propósito, levou à criação do Projeto Sign da Força Aérea em dezembro de 1947. Para preservar a segurança, na relação entre o Projeto Sign e o Majestic 12, o poder de decisão foi limitado a dois indivíduos dentro da Divisão de Inteligência do Comando Material Aéreo, cujo papel era passar adiante certos tipos de informações através dos canais correspondentes. O Sign transformou-se no Projeto Grudge em dezembro de 1948. A operação está sendo conduzida atualmente sob o nome chave de Blue Book, com uma relação mantida através do oficial da Força Aérea que é líder do projeto.

Em 6 de dezembro de 1950, um segundo objeto, provavelmente de origem semelhante, sofreu impacto a grande velocidade no setor de El Índio Guerrero, na fronteira do Texas com o México após seguir uma longa trajetória na atmosfera. Porém, quando a equipe de busca chegou, o que restava do objeto tinha se incinerado quase totalmente. O material que pôde ser resgatado foi transportado às dependências da Comissão de Energia Atômica, em Sandia, Novo México, para estudo.

As implicações para a segurança nacional são de grande importância, dado que as intenções destes visitantes continuam sendo desconhecidas. Some-se a isto, um significativo aumento na atividade de vigilância destas naves iniciado em maio e continuado no outono deste ano, que ocasionou consideráveis suspeitas de que novos acontecimentos eram iminentes. É por estas razões, assim como pelas óbvias considerações internacionais e tecnológicas e a finalidade de evitar o pânico do público a todo custo, que o grupo Majestic 12 permanece com a opinião unânime de que a imposição das mais estritas precauções de segurança devem continuar sem interrupção até a chegada da nova administração. Ao mesmo tempo, o plano de contingência MJ-1949-04P/789 Top Secret - Confidential deve manter-se em preparação em caso de necessidade de fazer uma declaração pública."



Documentário sobre o incidente Roswell da Discovery Channel







terça-feira, 24 de agosto de 2010

Cronologia do caso Roswell

Considerado o maior marco da Ufologia Mundial o caso Roswell foi o mais impressionante relato e a mais absoluta prova do encobrimento do assunto Ovnis do mundo. O caso já faz mais de 50 anos e continua sendo referente no mundo. Mostramos abaixo a cronologia dos acontecimentos sobre o assunto.



Quarta-feira, 2 de Julho, 21:50h


O casal Wilmot está sentado em sua varanda, num bairro tranqüilo em Roswell, quando observa um grande objeto oval cruzar o céu. O objeto estava incandescente e voava em alta velocidade no sentido nordeste. Ao mesmo tempo, William Woody e seu pai vêem no céu um objeto brilhante indo em direção norte. Durante uma tempestade, o rancheiro MacBrazel e seus vizinhos ouvem uma explosão nas proximidades de onde moram, há algumas milhas de Roswell.


Quinta- Feira, 3 de Julho

Pela manhã, Brazel sai à cavalo para verificar os danos causados pela tempestade. Surpreende-se ao ver um campo de destroços de aproximadamente 4km quadrados, onde encontra lâminas de um metal muito maleável, mas que sempre retornava à forma original. Vê também bastões de matéria análogo ao basalto - objetos altamente resistentes, impossíveis de serem cortados ou queimados. Brazel percebe que há sinais impressos nos objetos: desenhos de cor lilás, parecendo com algum tipo de escrita oriental, talvez hieróglifos.

Sexta - Feira, 4 de Julho


Feriado nacional. Brazel leva alguns destroços ao seu galpão, entre eles há uma peça de, aproximadamente, 3m. Suas ovelhas não querem passar pelo campo de destroços. Os animais parecem sentir que algo estranho aconteceu no local. À noite, Brazel encontra alguns amigos, que o aconselham a contar tudo para as autoridades.


Domingo, 6 de Julho, 8:00h

Pela manhã Brazel vai até o escritório do xerife George Wilcox em Roswell. Leva alguns destroços na caminhonete. Ao ver os pedaços da suposta nave, o xerife envia alguns de seus subordinados para a fazenda para examinar o local do acidente. Chegando lá, não encontram mais os destroços, mas somente uma camada vitrificada sobre a terra. No mesmo dia da visita ao xerife, Brazel concede uma entrevista à radio local.

Domingo, 6 de Julho, 13:00h

O major Jesse Marcel vai ao escritório do xerife em Roswell com a finalidade de se encontrar com Brazel. Olha o material e decide visitar o rancho em que aconteceu o acidente. Seu superior, o general Roger Ramey, é informado sobre o achado e se comunica com o Pentágono.


Domingo, 6 de Julho, 17:00h

Chegando ao rancho, Brazel mostra os destroços no galpão para o major Marcel, que os examina com um contador Géiser. O aparelho não capta sinais de radiatividade nos objetos. Enquanto Marcel e seus homens pernoitam no galpão, o Pentágono organiza uma busca sigilosa no local da queda.

Domingo, 6 de Julho, 19:00h

Os oficiais localizam os destroços e seus ocupantes. Imediatamente chegam ao local varias equipes de resgate e escavação. Também participa do processo o arqueólogo Cury Holden, que ao fazer pesquisas sobre povos pré-colombianos, descobre os destroços por acaso.

Segunda - Feira, 7 de Julho

Pessoas das proximidades encontram objetos pelo chão, como pequenos bastões de 1cm, com gravações parecidas com hieróglifos. Ninguém conseguia decifrar as inscrições, tampouco descobrir o tipo de material de que eram feitas as peças. Encontram também um pergaminho muito comum, além de fragmentos de folhas parecidas com alumínio que não se amassavam. O mais curioso de tudo é que os objetos parecem ser indestrutíveis, resistindo a todos os testes.

Segunda - Feira, 7 de Julho, 9:00h


O Pentágono ordena o bloqueio de todas as entradas e vias de acesso a Roswell. Os auxiliares do xerife Wilcox cercam o rancho Foster, não deixando ninguém passar.

Segunda - Feira, 7 de Julho, 13:00h

Glenn Dennis, da funerária Ballard, em Roswell, recebe um comunicado de um dos oficiais da base: " - Qual o tamanho dos caixões herméticos que o senhor tem? - São pequenos? - Há estoque?". Dennis fica perplexo e quer saber se houve algum tipo de desastre nas proximidades. Diz que não tem estoque e que demoraria umas 24 horas para conseguir o material.

Segunda - Feira, 7 de Julho, 14:00h

No Pentágono, os generais Curtiss Lemay e Hoyt Vandenberg tem uma conversa sobre os UFOs, mais precisamente sobre o acidente de Roswell. Enquanto isso, o General Nathan Twinning (um dos membros do MJ-12), comandante e técnico de informações, muda seus planos e prepara uma viagem para o Novo México.

Segunda - Feira, 7 de Julho, 14:30h

O oficial da base liga novamente para Dennis. Desta vez, lhe pergunta como preparar corpos que ficam muito tempo no deserto e se os produtos empregados poderiam modificar a química dos corpos. Dennis recomenda o congelamento dos cadáveres e oferece assistência, recebendo a seguinte resposta ofical :" - Não se preocupe, só estamos querendo saber isso a fim de nos prepararmos para casos futuros". Dennis aceitou a resposta, mas continuou intrigado. Mais tarde, ele conheceu um soldado que havia se acidentado no resgate e o levou a enfermaria do hospital mais próximo. Dennis estaciona sua ambulância ao lado de um veiculo da base e vê diversos pedaços de metal lá dentro. Ao entrar no hospital encontra uma amiga enfermeira, que sai de uma das salas de exame e exclama: " - Suma daqui, senão você vai ter um aborrecimento gigantesco".

Segunda - Feira, 7 de Julho, 20:00h

Grande parte dos destroços já haviam sido recolhidos e examinados. O major Marcel vai à base, pega alguns pedaços de destroços e leva para casa para mostrar a sua esposa e filhos. " - Isto não é deste mundo. Quero que vocês se lembrem disso por toda vida", exclama Marcel.

Terça - Feira, 8 de Julho, 6:00h

Reunião particular entre o coronel Blanchard e Jesse Marcel, que mostra a ele as partes dos destroços achados no Rancho Foster. Meia hora mais tarde, acontece uma outra reunião secreta no escritório do coronel Blanchard, desta vez com a cúpula da Força Aérea.

Terça - Feira, 8 de Julho, 9:00h

O xerife Wilcox procura pelo pai de Dennis, que é seu amigo. " - Seu filho parece estar em apuros", advertiu. " - Diga a ele para não declarar nada do que viu na base".

Terça - Feira, 8 de Julho, 9:20h

Blanchard resolve lançar um comunicado à imprensa: " - Os muitos boatos acerca dos discos voadores ontem se tornaram realidade quando o assessor de imprensa divulgou que o 509 Grupo de Bombardeiros da Força Aérea teve a sorte de chegar a possuir um disco - tudo isso graças à cooperação de um rancheiro local e de um xerife". E o relatório do general continua: "O objeto aterrizou em um rancho perto de Roswell na ultima semana. Como o rancheiro não tem telefone, guardou o disco até poder informar ao xerife, que por sua vez, notificou o major Jesse Marcel. Imediatamente, entramos em ação e o disco foi resgatado do rancho, sendo depois inspecionado na Base Aérea de Roswell e encaminhado a uma repartição superior".

Terça-feira, 8 de julho, 11:00 h

O tenente começa a distribuir o comunicado à imprensa. Ele visita as estações KGL e KSWS, depois vai aos jornais locais Roswell Daily Record e Morning Dispatch, que publicam no mesmo dia a informação. As emissoras de rádio passam o comunicado para a agência Associated Press, que se encarrega de distribuir a notícia para o mundo. Algumas horas depois, o escritório do xerife Wilcox recebia telefonemas de todas as partes do mundo, como Roma, Londres, Paris, Alemanha, Hong Kong e Tóquio. Porém, este clima de liberdade de expressão não durou muito tempo. Frank Joyce, da emissora KGFL, remete um telex para a agência United Press International (UPI) e, como resposta, recebe um comunicado de Washington desmentindo o caso. Parte do telex informava o seguinte: "Atenção. Aqui FBI. Finalizar relato. Repito: finalizar relato, assunto de segurança nacional. Aguardar.".

Terça-feira, 8 de julho, 11:00 h

Dennis recebe um chamado de sua amiga enfermeira: " - Eu preciso falar com você. Você deve fazer um juramento sagrado de nunca mencionar o meu nome, senão eu terei enormes dificuldades...". Dennis então promete à enfermeira que jamais diria nada a ninguém. Ela começa a contar tudo o que sabe sobre o caso: dois médicos pediram a ela para que fizesse apontamentos enquanto executavam uma autópsia provisória. Então ela desenhou o que tinha visto: uma cabeça com olhos fundos e grandes, pequenos orifícios nasais, boca fina, sem pêlos, braços compridos e finos. As mãos tinham 4 dedos cada, que terminavam com orifícios, parecidos com ventosas de polvos. Ela também descreve que os seres não tinham cabelos e sua pele era preta. A enfermeira diz ter visto 3 corpos, sendo que estavam muito mutilados, provavelmente por coiotes. Os corpos tinham somente 1,20 m e exalavam um terrível mau-cheiro. Os médicos chegaram a desligar o sistema de ar condicionado com medo de que o cheiro se alastrasse por todo o hospital. Mais tarde, a autópsia foi transferida para o hangar de aviões.

Terça-feira, 8 de julho, 11:30 h

A enfermeira se despede de Dennis. Algumas hora depois, fica sabendo que será transferida para outro continente, provavelmente para Inglaterra. Após algumas semanas, escreve para Dennis contando as novidades. O amigo responde a carta e, em vez de uma resposta, recebe em sua casa um envelope com o carimbo "Falecida".

Terça-feira, 8 de julho, 12:00 h

No aeroporto de Roswell pousa um avião de Washington trazendo uma equipe especial de técnicos e fotógrafos. Os destroços do UFO são levados para a base aérea de Wright Patterson, em Ohio, num avião pilotado pelo capitão Oliver Popper Handerson. Ao embarcar, o capitão vê 3 cadáveres extraterrestres no hangar guardados em gêlo seco.

Terça-feira, 8 de julho, 12:30 h

Fotógrafos da imprensa americana vão ao rancho Foster e se encontram com Brazel, que lhes faz a seguinte declaração: " - Foi um erro notificar as autoridades. Se acontecesse novamente, eu não diria nada, porque isso é uma bomba". Os fotógrafos também encontram alguns oficiais que vasculham o campo de destroços. Percebem que ninguém tenta impedi-los de fazer o trabalho.

Terça-feira, 8 de julho, 16:30 h

Voltam para Roswell, onde o xerife Wilcox lhes comunica que estão proibidos de fazer qualquer manifestação sobre o que viram. Enquanto isso, os militares também deixam o rancho, levando Brazel para Roswell. Chega à base um avião carregado com destroços. Logo após, Marcel levanta vôo com os destroços para o Forth Worth. Chegando lá, mostra o material para o general Ramey. No Rancho Foster, no lugar dos destroços são colocados pedaços de um balão meteorológico com um aparelho de orientação pelo radar no chão. É montada uma grande farsa, em que Marcel é obrigado a admitir que o acidente com um UFO não passava de um engano. O que antes era um disco voador, passou a ser visto como um simples balão.

 Terça-feira, 8 de julho, 18:30 h

Um memorando interno da polícia federal comunica ao FBI que a história do balão meteorológico não corresponde aos fatos. Brazel é intimado a comparecer na base de Roswell, onde recebeu orientações para desmentir tudo à imprensa, Brazel é obrigado a ouvir coisas como: " - Olha meu filho, guarde esse segrêdo com você, senão ninguém sabe o que pode lhe acontecer". A esta altura, já circulavam em Roswell os mais absurdos boatos. Um deles dizia que os homens vindos de Marte se acidentaram no local e que, inclusive, um deles ainda permaneceu vivo por um bom tempo, gritando como um animal até a morte. Outro destes boatos dizia que um dos seres escapou do esquema de segurança e correu toda a noite pela cidade.

Quarta-feira, 9 de julho, 8:00 h

O coronel Blanchard sai de Roswell e visita o lugar da queda. Sua intenção é supervisionar o término do trabalho de resgate, pois logo entraria em férias.

Quarta-feira, 9 de julho, 8:30 h

Três aviões de transporte C-54 são carregados com destroços. A ação é acompanhada por inspetores de Washington, que supervisionam o carregamento. As aeronaves então levantam vôo em direção à Base Aérea de Kirtland, onde se encontra o general Twinning.

Quarta-feira, 9 de julho, 9:00 h

Walt Whitmore e seu repórter Jud Robert tentam ir ao Rancho Foster, mas não conseguem devido aos bloqueios dos militares. Curiosos de vários pontos do país - além de muitos repórteres - também tentam sem sucesso chegar ao local.

Quarta-feira, 9 de julho, 10:00 h

Pousa na base um avião de Washington trazendo um representante oficial do presidente Truman. Em Washington, o presidente recebe o senador Carl Hatch, do Novo México.

Quarta-feira, 9 de julho, 12:00 h

Os cadáveres dos ocupantes dos UFOs são preparados para o transporte. Oficiais da Base Aérea de Roswell visitam jornais e emissoras de rádio. O objetivo da visita era recolher cópias de um relatório para a imprensa do tenente Haut.

Quarta-feira, 9 de julho, 14:30 h

Em uma reunião de oficiais, o Ministério da Defesa comunica ao FBI que os discos voadores não são de responsabilidade nem do Exército nem das Forças Armadas.

Sexta-feira, 11 de julho

Tem início a operação Corretivo Mental em todos os soldados que trabalharam na operação de resgate. São conduzidos em grupos a um pequeno recinto, onde um oficial lhes explica: " - ... isto foi uma questão de segurança nacional e está sob o mais severo sigilo. Não falem a ninguém sobre o que aconteceu. Esqueçam tudo o que viram"

Terça-feira, 15 de julho

MacBrazel é advertido mais uma vez, mas pode finalmente retornar ao rancho. Embora antes da queda fosse muito pobre, retornou para sua terra com uma caminhonete nova e com dinheiro suficiente para comprar uma casa e uma fornecedora de gelo.

Epílogo da Operação

No prazo de um mês, todos os participantes da operação são transferidos para outras bases. Em setembro, o professor Lincoln La Paz procura determinar a estrutura do objeto acidentado e afirma veementemente que os destroços são de uma sonda extraterrestre não tripulada. Em 24 de setembro, o presidente Truman cria a ultra-secreta operação Majestic 12, com a finalidade de explorar o que acontecera em Roswell. Já no fim de outubro de 1947, o general Schulgen do Pentágono faz um memorando secreto, incumbindo às Forças Armadas a função de compilar todas as informações existentes sobre os discos voadores. Essa é uma forte evidência de que o governo mentiu quando disse que o objeto acidentado era um balão meteorológico.

Setembro de 1949

Um parente de MacBrazel conta, num bar, que durante os dois últimos anos a família continuou encontrando vestígios da nave acidentada. No dia seguinte, foi procurado por militares, que trataram de confiscar as peças. Já em 1978, o ufólogo e físico nuclear Stanton Friedman localiza Jesse Marcel e o entrevista sobre o Caso Roswell. O silêncio finalmente estava rompido. Nos 16 anos seguintes foram editados 5 livros, baseados no depoimento de testemunhas do caso. A imprensa pôde também se manifestar, de forma que os jornais e emissoras de rádio e TV não pararam mais de explorar o assunto.