terça-feira, 28 de setembro de 2010

Os avistamentos em Sobral continuam.

Nova vítima de UFO em Sobral relata sua experiência.

Moradora precisou de ajuda dos familiares para se recuperar.


No final da tarde de segunda-feira, dia 27 de setembro, repórteres do SPN foram à Rua Rio de Janeiro, 376, em Sobral, para ouvir a história da senhora Maria de Lourdes, sobralense, com 61 anos, que afirma ter passado mal, quando viu no quintal de sua casa uma luz do tamanho de uma antena parabólica. A onda de avistamentos de UFOs no município de Sobral (CE) e região parece não terminar, mas, pelo contrário, surgem novos relatos cada vez mais interessantes, com características semelhantes: objetos luminosos muito brilhantes e avermelhados.

Ufólogos do Centro Sobralense de Pesquisa Ufológica (CSPU) levantam algumas hipóteses sobre o Fenômeno Sobral, uma delas diz respeito ao período do ano, onde a escassez de chuva e água podem ter estreita relação com os aparecimentos, geralmente em locais com presença de reservatórios de água. No mais recente caso, a testemunha foi a dona de casa Maria de Lourdes, 61, residente no bairro Alto da Brasília, periferia de Sobral.

O episódio aconteceu por volta de 21h00 do dia 25 de setembro, no quintal de sua casa. Ao olhar para um terreno próximo a sua residência, um UFO se aproximou dela, causando certo mal-estar e tremor nas pernas. O CSPU deve procurá-la para investigar dentro dos critérios ufológicos e emitir seu parecer sobre esta nova ocorrência, em breve.

Matéria em vídeo foi publicada no site SPN pelo repórter Olivando Alves, que colheu informações da testemunha e da filha, que também informa ter visto a claridade:



Fonte: Portal da Ufologia Brasileira- http://www.ufo.com.br/noticias/nova-vitima-de-ufo-em-sobral-relata-sua-experiencia

O Estado do Ceará é destaque com a recente onda ufológica.

postado por Suely Moura Mello

Caso relatado por garotos de Itarema ilustra mais um capítulo da polêmica novela sobre seres extraterrestres

A notícia da aparição de objetos voadores não identificados no céu deste município de região litorânea está chamando a atenção até mesmo de especialistas em Ufologia. As aparições ocorrem há mais de um mês. As testemunhas oculares do último fato, registrado no dia 2 de novembro, por volta das 19 horas, seriam três garotos que moram na localidade Córrego do Salgado, distante aproximadamente 25km da sede deste município. Um deles, com idade de 6 anos, chegou em casa com um ferimento abaixo do braço, na axila direita. O garoto de nome Janiel contou para a avó o que tinha acontecido. “Um homem de orelhas grande e unhas de galinha foi quem me atacou e me cortou com um canivete”.

A história contada pelo menino foi confirmada pelo irmão, Gilmário, e o primo, José Felipe. “É verdade o que ele disse, eram dois homens que desceram de um disco, pegaram ele e cortaram o corpo dele, eu vi tudo de cima daquele cajueiro”, disse o primo, acrescentando que não teve como se aproximar mais por que um vento forte o impedia.

O local onde teria aparecido o Objeto Voador Não identificado (OVNI) é uma zona rural completamente desabitada. Nas imediações existem apenas três casas onde moram filhos, genros e netos do agricultor Nelson Ribeiro, 70 anos, que disse que não estava em casa na hora do acontecido, mas foi informado do fato.

“Eu na hora não quis acreditar na história, mas como o meu neto estava cortado e não saia sangue nem nada, né? eu até pensei que ele teria se cortado no arame, mas como, se não sangrava. Daí meu outro netinho mais novo do que ele disse que viu quando dois homens lhe pegaram e um deles tirou um objeto da boca e passou a furar Janiel”, relatou o avô dos garotos.




Relato de casos

Este seria o primeiro caso, com testemunha ocular na região. Mas na cidade há sempre uma pessoa disposta a contar um “causo” de OVNI. O motorista Humberto Sousa Lima, disse para o Diário do Nordeste, que no fim de semana, retornava de Itapipoca, e quando chegou próximo a Itarema, viu um objeto voador de luz forte vindo na sua direção. “Eu achei aquilo estranho. Era uma noite de sábado, o objeto apareceu no céu e em segundos desapareceu. Procurei em todas as direções mais não vi mais nada”, disse Lima.

Raimundo Ribeiro, 33 anos, pai do garoto supostamente atacado por extraterrestres, diz acreditar na história do filho. “Meu filho não estuda, nem vê televisão, como é que ele sabe que aquilo que ele viu descendo céu era uma disco voador. Na noite em que aconteceu passei a madrugada acordado olhando para ele. Estou com muito medo. Até agora não houve mudança no comportamento dele”, afirma o pai.

Sobre o fato, o radialista Benedito de Paula entrevistou várias pessoas. Disse que se interessou pela história do garoto, uma vez que na região é muito comum ouvir relatos dessa natureza. “Aqui acolá a gente escuta pessoas falarem que viram disco voador, que foram seguidos por esses OVNIs. E o caso do menino do Córrego do Salgado é diferente, porque ele foi ferido”, avalia o radialista.

No hospital da cidade, onde o garoto foi atendido e feito a sutura do corte, ninguém quis falar sobre o caso, nem revelar o nome do médico que fez a cirurgia. Na cicatriz no corpo de Janiel, dá pára se contar marcas de nove pontos, resultantes da cirurgia feita.

Centro de Ufologia

O Centro Sobralense de Pesquisa Ufológica (CSPU) está discutindo os últimos casos ocorridos na região. Desde outubro, membros do CSPU estão realizando encontro para discutir as realidades e as fraudes na Ufologia. Os pesquisadores de Sobral afirmam que, após a ocorrência de abalos sísmicos na região, os relatos de aparições de objetos não identificados aumentaram.

Segundo o radialista Jacinto Pereira, que é presidente do CSPU, a intenção das plenárias é reunir pessoas interessadas na temática e atrair aquelas que tiveram alguma experiência. “Tem gente que tem vergonha de contar. Queremos desmistificar o assunto. A Ufologia tem ganho mais material de pesquisa com a divulgação de informações oficiais em vários países. Por outro lado, a fraude ainda é recorrente”, avalia Pereira, que acrescenta que, “há casos de alguns enganos, como fenômenos naturais que são confundidos com OVNIs. Por exemplo, o planeta Vênus, popularmente chamado de Estrela Dalva. Em determinado período do ano, o tamanho e a luminosidade de Vênus fica mais evidente e, por se destacar no céu, pode ser interpretada como um Objeto Voador Não Identificado”. Outro ponto destacado por Jacinto Pereira é com relação à descrição do ser extraterrestre. Para ele, tem que se comparar o que foi visto com outros casos.

Ele conta haver relatos de extraterrestres que retiraram glândulas de animais, encontrados mortos com marcas diferentes. No caso do garoto de Itarema, o pesquisador acredita haver possibilidade de retirada de alguma glândula, uma vez que o ferimento foi feito numa parte do corpo onde há esse órgão.


"Temos interesse no caso. Se possível, vamos fazer um exame médico mais completo do garoto"
Jacinto Pereira
Presidente do CSPU

"Os meninos disseram que um bicho teria pego Janiel e cortado ele todinho. Eram de um disco"
Maria Alessandra dos Santos
Avó do garoto atacado por ET

"A história é de impressionar qualquer pessoa. Em Itarema, há muitos relatos sobre OVNI"
Benedito de Paula
Radialista de Itarema


Sertão Central
Ufólogo estranha relato de agressividade.

Estudioso do assunto há 25 anos, o técnico em eletrônica Robisson Gomes de Alencar, vê com estranheza a nocividade de extraterrestres ao cortarem uma criança no município de Itarema, na região do Baixo Acaraú. O especialista avalia a hipótese dos visitantes intergalácticos terem se sentido ameaçados, reagindo então de forma violenta. Ele defende a regressão hipnótica do garoto como uma opção para esclarecimento do misterioso episódio. Acrescenta que sua equipe é capaz de realizar o processo de controle mental.

Robisson ressalta que estudos científicos apontam para a existência de várias espécies de ETs no mundo galáctico. Diz que, embora possuam estrutura tecnológica para cruzar o universo e até controle telepático, podem existir civilizações menos avançadas, que além de utilizarem os humanos como cobaias ainda sejam agressivos. Mas esse foi o primeiro caso do qual soube da abordagem de um alienígena a uma criança. Do seu conhecimento, até então somente os adultos têm sido abduzidos.

Pelas estimativas do coordenador do Centro Ufológico de Quixadá, aproximadamente 30% da população local já foi raptada por seres de outros planetas. Pelo menos 50 aparições de objetos voadores não identificados (OVNIs) foram registras este ano no Sertão Central, a maioria em Quixadá. Em apenas 1% delas há relatos de contato dos alienígenas com seres humanos. Segundo ele, até o mês passado foram notificados mais de 200 casos no Ceará. “Conseguimos esses dados por meio de outros amigos interessados no assunto”, explica.

O piloto aeronáutico Weliston Rodrigues de Paiva, também estudioso do assunto, acredita que todos os ETs agem com o mesmo propósito, realizar experiências com os habitantes do nosso planeta. Alguns são do bem e outros do mal. Ele destaca a importante contribuição da imprensa brasileira. Somente por meio dela é possível saber sobre parte dos casos que ocorrem no Brasil. 

Fonte: site do Centro Sobralense de Pesquisas Ufológicas

População do Distrito de Bonfim acreditam que Objetos Não Identificados estão aparecendo em Sobral


postado por Suely Moura Mello

Moradores da localidade de Bonfim, distrito que fica a 14 quilômetros da sede deste Município, estão assustados com a aparição de uma luz forte no céu desta região. A luz de cor avermelhada tem perseguido e apavorado os moradores há mais de um mês.
O motoqueiro Antonio Eugênio de Souza conta que é uma destas vítimas dos Objetos Voadores Não Identificados (Ovnis). Ele conta que retornava de Sobral, na companhia da mulher e da filha, quando foi perseguido, por aproximadamente 30 minutos, por essa luz estranha. "A luz clareava toda a vegetação e, para fugir dela, tive que entrar na casa de uma pessoa amiga. A luz só foi embora quando um outro motoqueiro passou pela estrada", disse.
Para o presidente do Centro Sobralense de Pesquisa Ufológica (CSPU), Jacinto Pereira, o relato do motoqueiro está sendo investigado pelo Centro. "Acreditamos que ele deva ter visto uma luz num ponto fixo. Como estava em movimento acreditou que estava sendo seguido. Ao parar, a luz também deixou de lhe seguir", disse Pereira, acrescentando que mesmo assim o caso está sendo investigado pelo CSPU.



Forte calor
Outros moradores dizem que não são vítimas apenas de perseguição. Eles contam que sentiram um forte calor com aproximação da luz. "Eu estava pescando. Era aproximadamente 18 horas, quando um clarão apareceu na minha frente. Não tive muito medo, mas a calor me deixou preocupado. No dia não tive coragem de contar para ninguém", contou o pescador Raimundo Nonato Clementino.
Na praça do Distrito de Bonfim, as pessoas se reúnem e, nas rodas de conversa, o assunto sobre a aparição dos Ovnis já virou o tema central.
Existem moradores da comunidade que também testemunharam o objeto que permaneceu por alguns minutos "fixo" no céu e depois "desceu" escondendo-se atrás da vegetação seca às margens do Rio Acaraú. "Uma grande bola parecida com a lua chegou a pairar sob a localidade em direção ao curso do Rio Acaraú", contou a dona de casa Rosimeire Vieira Souza, que reside na localidade de Malhada Vermelha.
Jacinto Pereira também contesta estes depoimentos. "Na verdade, o que elas viram foi o Planeta Venus, que nesse horário costuma mudar de intensidade". Ele dá uma dica para quem gosta de observar o céu durante a noite a procura desses objetos. "Não se deve procurar pela luz brilhando e sim pela sombra. Se em algum ponto do céu o brilho das estrelas ficou encoberto é porque algum objeto estranho está cruzando aquele espaço".
Há relatos de moradores de outras cidades que estão sendo investigados pelo CSPU. Muitos acreditam em discos voadores.

Outras cidades
"Nós temos recebido depoimentos de pessoas de outras cidades. Segundo dados, coletados recentemente, apontam que a primeira aparição foi no Município de Massapê, no início do mês de agosto, e 15 dias depois, Santana do Acaraú e Cariré também apresentaram os fenômenos", afirmou o presidente do Centro de pesquisa. Sobre o caso de que um morador do Distrito do Bonfim teria sido queimado pela fonte de calor emitido pela luz, a família desmente tal acontecimento e se nega a mostrar a vítima.

Em Itarema
Relatos de fatos desta natureza têm se tornado comum nesta região do Estado. Um caso bastante debatido pelos ufólogos do Ceará envolve o garoto de nome Janiel Felipe, na época com 9 anos de idade, que mora na cidade de Itarema. Ele contou para os pesquisadores que tinha sido atacado por homens de orelhas grandes e unhas de galinha. O fato aconteceu no dia 2 de novembro de 2008, na zona rural de Córrego do Salgado, distante aproximadamente 25 quilômetros de Itarema.

Ferido
A história contada pelo garoto, que sofreu um ferimento abaixo do braço, na axila direita, foi confirmada por outros garotos que brincavam no mesmo local no dia do acontecido.
Naquela ocasião, Janiel disse que "eram dois homens que desceram de um disco, lhe pegaram e cortaram seu corpo". O caso também foi acompanhado pelo CSPU. O menino foi atendimento no hospital da cidade e de lá para cá o seu comportamento não sofreu nenhuma alteração, de acordo com relatos do Centro de pesquisa.

fonte: site do CUB

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Buracos negros podem ser portais para outros universos.

A ficção científica afirma isso há décadas. Mas agora passa a ser "seguro" também para os cientistas aventurarem-se por esse paradigma: um cientista francês e um alemão publicaram um artigo que demonstra que os buracos negros podem ser portais para outros universos.

Buracos negros
Na visão científica atual, buracos negros são corpos dotados de uma gravidade tão grande que nada, nem mesmo a luz, consegue escapar deles. Isso, obviamente, torna impossível que se observe um buraco negro diretamente. Mas os cientistas conseguem detectá-los graças ao efeito que sua enorme força da gravidade exerce sobre toda a matéria que está ao seu redor.
Mas Thibault Damour, dos Instituto de Altos Estudos Avançados da França e Sergey Solodukhin, da Universidade de Bremen, Alemanha, afirmam que os buracos negros podem ser "buracos de minhoca", verdadeiros portais que podem levar viajantes espaciais de um ponto a outro do universo ou até mesmo de um universo a outro.

Buracos de minhoca
Segundo os físicos, um buraco de minhoca é tão parecido com um buraco negro que seria impossível distinguir um do outro. Ambos afetam a matéria à sua volta da mesma maneira, já que os dois distorcem o tecido do espaço-tempo ao seu redor da mesma forma.
O que poderia distinguir os dois seria a radiação de Hawking, uma emissão de partículas e luz que somente se originaria nos buracos negros. Mas essa radiação, com seu espectro de energia característico, é tão fraca que seria completamente tragada por outros fontes de energia - até mesmo pela radiação de fundo, um "brilho" de microondas deixado por todo o espaço pelo Big Bang.
Outra diferença seria que o buraco de minhoca não possui horizonte de eventos, a fronteira além da qual nada consegue escapar de um buraco negro. Isto significa que algo poderia entrar no buraco de minhoca e sair novamente, o que não é possível nos buracos negros. Os teóricos afirmam que existem até mesmo buracos de minhoca em circuito fechado, cuja saída coincide com sua própria entrada, não levando a outros universos.

Portais para outros universos
O problema é que, dependendo de seu formato, percorrer um buraco de minhoca inteiro pode levar bilhões de anos. Ou seja, algum objeto que tenha entrado em um desses logo depois do Big Bang pode não ter tido tempo ainda para sair.
Buracos de minhoca tão grandes certamente causam grande frustração a todos os amantes da ficção científica, onde as viagens espaciais são feitas em horas e não em bilhões de anos. Mas há uma esperança.
Se um buraco de minhoca microscópico pudesse ser encontrado ou até mesmo construído, seria possível atravessá-lo em segundos. Como ele não possui horizonte de eventos, uma nave espacial poderia utilizar seu combustível para sair do outro lado e explorar o novo universo. E poderia voltar rapidamente para contar o que encontrou.

Origem dos buracos negros
A teoria é consistente, mas ainda faltam formas de comprovação. Com a tecnologia atual é impossível testar se um corpo celeste é um buraco negro ou um portal para outros universos.
Solodukhin e Damour afirmam que um buraco de minhoca pode se originar da mesma forma que um buraco negro - pelo colapso de uma estrela, por exemplo. Até agora era tido como razoável que um processo assim somente formaria buracos negros, mas os dois físicos propõem que os efeitos quânticos podem parar o colapso instantes antes da formação do buraco negro, levando a um buraco de minhoca.
Eles afirmam que um mecanismo assim será inevitável em uma teoria mais completa da física que unifique a gravidade e a mecânica quântica - um sonho longamente perseguido por todos os físicos.

Buracos negros microscópicos
E pode haver uma forma para se testar essa nova teoria: utilizando-se buracos negros microscópicos. Alguns físicos afirmam que experiências em aceleradores de partículas podem produzir buracos negros microscópicos.
Esse buracos negros microscópicos emitiriam uma quantidade mensurável de radiação de Hawking, o que comprovaria que não são buracos de minhoca. Se a radiação não for detectada, então a nova teoria estaria correta, e os físicos estariam diante de buracos de minhoca microscópicos.

fonte: Inovação Tecnológica

Físico propõe criação de um buraco negro eterno

Buraco negro eterno
Os buracos negros, com sua gravidade imensa, capaz de reter até a luz, pareciam ser indestrutíveis, até que Stephen Hawking calculou que eles deixam escapar radiação.
Em termos práticos, isso significa que os buracos negros também podem morrer, "evaporando" até exaurir toda a sua matéria - ainda que isso leve um tempo incalculável.
Mas pode ainda haver uma forma de fazer um buraco negro "eterno".
Stephen Hsu, da Universidade de Oregon, nos Estados Unidos, acredita ter encontrado a receita para um buraco negro que nunca irá se extinguir.
Depois de ter descoberto que buracos negros podem ser portais para outros universos, Hsu acredita ser possível criar um buraco negro que nunca se acabe usando um ingrediente ainda mais estranho: um buraco branco.

Buracos brancos
Buracos brancos são buracos negros que viajam para trás no tempo, arremessando sua matéria para o espaço, em vez de sugar o que encontra pela frente.
Enquanto um buraco negro pode se formar a partir de uma estrela que entre em colapso, os astrofísicos calculam que um buraco branco vai explodir e deixar uma estrela em seu lugar.
É claro que até hoje ninguém nunca observou um buraco branco, mas a teoria da relatividade geral não coloca nenhum empecilho à sua existência.
Stephen Hsu calculou que um buraco branco, localizado em um vácuo perfeito - ele não sofre influência de qualquer radiação vinda do passado distante - à medida que ejeta seu conteúdo, vai emitir também feixes de uma radiação essencialmente idêntica à radiação de Hawking dos buracos negros.
Hsu percebeu então que, se o processo for rodado para trás, seria o mesmo que um buraco negro se formando e, em seguida, passando a existir em um vácuo perfeito, sem radiação de Hawking. "Ele se torna um buraco negro que não é radiante, o que é uma coisa muito estranha", disse Hsu à revista New Scientist.

Cofre perfeito
Eventualmente uma possibilidade teórica. Mas, ainda assim, uma possibilidade complicada de realizar. O problema é que, para executar esse processo para trás e criar o buraco negro eterno, seria necessário criar uma explosão de radiação precisamente ajustada para interferir com a radiação de Hawking.
"Talvez em uma civilização altamente avançada, os físicos possam criar um buraco negro que não evapore," disse ele. "Seria incrivelmente difícil, mas matematicamente é possível fazê-lo."
E para o quê alguém iria querer construir um buraco negro eterno? Para guardar informações eternamente sigilosas lá dentro, talvez.

fonte: Inovação tecnológica

LHC pode ter detectado um novo fenômeno físico, dizem cientistas

Um tipo de conexão nunca antes observada entre partículas subatômicas pode ter sido detectada pelos cientistas responsáveis pelo experimento CMS, um dos detectores que fazem parte do Grande Colisor de Hádrons (LHC), o maior acelerador de partículas do mundo.
















Divulgação/CernTrecho da imagem de uma colisão próton-próton a 7 TeV no LHC




Em algumas das colisões entre prótons realizadas no LHC, os pesquisadores encontraram correlações entre pares de partículas que voavam para longe do ponto de impacto.

De acordo com nota divulgada pelo centro europeu de pesquisa nuclear, o Cern, "isso revela que algumas das partículas estão intimamente ligadas, de uma forma nunca vista antes em colisões de prótons". As colisões cocorreram a energias de 7 TeV.

Ainda segundo o Cern, o efeito é sutil, e muitas verificações foram realizadas para determinar se ele é real. O resultado parece semelhante a efeitos vistos na colisão de núcleos atômicos no acelerador RHIC, do Laboratório Nacional Brookhaven, dos EUA, e que foram interpretados como produto da criação de uma forma densa e energética de matéria.

Mas os pesquisadores do CMS destacam que há várias explicações possíveis para o efeito, e que a divulgação preliminar dos resultados tem o objetivo de estimular o debate.

"Vamos precisar de mais dados para analisar o que está acontecendo, e para dar os primeiros passos na paisagem de nova física que esperamos que o LHC vai abrir", disse o porta-voz do CMS, Guido Tonelli.

Outro experimento do LHC, chamado Alice, é otimizado para detectar os resultados de colisões entre núcleos, como as realizadas em Brookhaven, e analisar os estados quentes e densos da matéria que podem ter existido frações de segundo após o Big Bang, além de entender como essa forma de matéria pode ter evoluído para as formas conhecidas hoje.

fonte: Estadão.com.br

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Moradora de Sobral relata visita de ET à sua casa em 06 de setembro.

O caso da cidade de Sobral no Ceará está no site da revista UFO e será em breve pesquisado pela ufóloga Suely de Moura Mello que também é membro do GFEU e vive em Recife.

Segue abaixo o relato do caso que virou notícia e está dando o que falar no mundo ufológico:


Como viemos acompanhando no decorrer de alguns meses, a constante e ininterrupta presença do Fenômeno UFO no Ceará tem preocupado a população e os próprios pesquisadores. Enquanto luzes são avistadas por populares em municípios da zona norte, mais um caso, este talvez um dos mais intrigantes dos últimos tempos, foi o centro de muita discussão na imprensa sobralense e para o Centro Sobralense de Pesquisa Ufológica (CSPU). Exposto em matéria feita pelo radialista Geovani Romão com a moradora Tereza Prado, comerciante de uma tradicional família da cidade, que relata uma possível visita de uma entidade ou ser desconhecido e com características, no mínimo, interessantes, ocorrida no último dia 06 de setembro de 2010, segunda-feira, por volta de 18h30, em sua residência.

Foram poucos minutos de um contato visual bem próximo com o ser, nas dependências de sua casa, localizada na Avenida Dom José, uma das mais movimentadas do centro da cidade, onde ela descreve com riqueza de detalhes uma criatura que pode ser caracterizada como tipo Alfa, de acordo com a tipologia dos seres catalogados em diversos registros na área da Ufologia.

Muitos detalhes podem até passar despercebidos pela maioria, principalmente aqueles relacionados à onda de aparições na região norte do estado do Ceará, porém alguns aspectos desta provável visita fizeram com que os ufólogos do CSPU dessem uma certa credibilidade a esta senhora, com 73 anos, de vida simples e sem nenhum interesse de auto-promoção ou sensacionalismo. Membros do grupo realizaram na manhã de sábado, dia 11, uma visita à testemunha e devem emitir um parecer sobre o caso, brevemente.

Confira abaixo a entrevista inicial, realizada pelo radialista Romão ao portal de notícias SPN, trazendo a primeira narração da testemunha:



Outra matéria sobre a região, desta vez pela filial do SBT, no programa Gente na TV:




O repórter Júnior Diniz, da TV Diário, também visitou a área e conversou com pesquisadores sobre aparições de discos voadores em Sobral nos meses de junho e agosto de 2010. Assista:




Como vimos e ouvimos nesta última reportagem, já que, aparentemente, os fatos supostamente não atraem atenção de cientistas nacionais, os internacionais ali estiveram, entre eles representantes da famosa Bigelow Aerospace, ou BASS [Bigelow Aerospace Advanced Space Studios] (http://www.bigelowaerospace.com/), como também um grupo de pesquisadores espanhóis. Portanto, os fatos em andamento por toda região cearense não devem, de forma alguma, ser simplesmente desprezados ou ignorados.

Algo está acontecendo naquelas áreas e "eles", os estrangeiros - como o multibilionário Mr. Bigelow, dono da Aerospace com seu nome e um grande conhecedor da realidade ufológica -, enviando representantes especialmente para se inteirarem da onda ufológica, demonstraram a seriedade, importância e necessidade de investigação do Fenômeno UFO, quando levado a sério e sob idoneidade, como no âmbito dos colegas do CSPU.

fonte: site da Revista UFO- http://www.ufo.com.br/noticias/moradora-de-sobral-relata-visita-de-et-a-sua-casa-em-06-de-setembro




Nesta foto, trazida por Suely  Moura Mello, esta ilustrada a tipologia extraterrestre que mais se aproxima do ser descrito pela moradora de Sobral.






Há também uma semelhança do ser visto em Sobral com o ser descrito pelo coronel Uyrangê Hollanda da Operação Prato na Ilha de Colares em 1977.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Vida pode ter começado no espaço e chegado à Terra em cometas

Os resultados científicos de pelo menos duas sondas espaciais, recentemente enviadas para estudar cometas, reforçaram a idéia de que a vida pode ter começado no espaço, e não na Terra. Esta é a interpretação do professor Chandra Wickramasinghe e seus colegas da Universidade de Cardiff, Inglaterra.

Panspermia
A equipe do Dr. Wickramasinghe já é adepta antiga da panspermia, a teoria segundo a qual a vida se originou nos cometas e então se espalhou para planetas habitáveis ao longo da galáxia.
Agora eles afirmam que as descobertas de duas sondas espaciais comprovaram sua teoria, revelando como os primeiros organismos podem ter se originado.
Em 2005, a sonda espacial Deep Impact descobriu uma mistura de argila e partículas orgânicas no interior do cometa Tempel 1. Uma das teorias para a origem da vida propõe que partículas de argila tenham funcionado como catalisadoras, convertendo moléculas orgânicas simples em estruturas mais complexas.
Já a missão Stardust, que se aproximou do cometa Wild 2 em 2004, descobriu uma série de moléculas de hidrocarbonos complexos, que podem ser os blocos básicos a partir dos quais a vida se desenvolveu.

Incubadoras da vida
Os cientistas sugerem que elementos radioativos podem manter água em sua forma líquida no interior dos cometas por milhões de anos, tornando-os "incubadoras" ideais para a vida primitiva.
Eles também ressaltam que os bilhões de cometas em nosso Sistema Solar e ao redor da galáxia contêm muito mais argila do que havia na Terra primitiva. Os pesquisadores calculam as chances de que a vida tenha começado na Terra, ao invés do interior de um cometa, em uma contra um trilhão de trilhão (1024).
"As descobertas das missões aos cometas, que surpreenderam muitos, reforçaram os argumentos para a panspermia. Nós agora temos um mecanismo que explica como isso pode ter acontecido. Todos os elementos necessários - argila, moléculas orgânicas e água - estão lá. A maior escala de tempo e a massa muito maior dos cometas torna muito mais provável que a vida tenha começado no espaço do que na Terra," diz o Professor Wickramasinghe.

fonte: Inovação Tecnológica- publicada em 2007

Aminoácidos em cometa reforçam teoria de vida extraterrestre


Imagem real de uma partícula de poeira do cometa e seu rastro no aerogel que a coletou. [Imagem: NASA]



















"Nossa descoberta apoia a teoria que afirma que os ingredientes da vida formaram-se no espaço e foram trazidos por cometas e meteoritos que se chocaram com a Terra," resume Jamie Elsila, pesquisador da NASA. Essa teoria chama-se panspermia.

Moléculas da vida em cometa
Elsila e seus colegas comprovaram pela primeira vez a existência de um aminoácido, a glicina, nas amostras do cometa Wild-2, coletados pela sonda espacial StarDust.
A glicina é utilizada pelos seres vivos para formar as proteínas. As proteínas, por sua vez, são usadas em quase tudo, desde a estrutura dos cabelos até as enzimas, os catalisadores naturais que aceleram ou controlam as reações químicas.
Da mesma forma que as letras do alfabeto podem ser arranjadas para formar todas as palavras, 20 aminoácidos se combinam para formar milhões de tipos de proteínas. O que foi encontrado na poeira do cometa foi um desses aminoácidos.

Poeira valiosa
O trabalho não foi fácil. Basta lembrar que a sonda StarDust trouxe as amostras da poeira deixada pelo cometa em 2006. E somente agora os cientistas demonstraram com uma margem de erro mínima, que a glicina de fato veio do cometa.
O problema foi a pequena quantidade de glicina existente na lâmina de alumínio e no aerogel, o sólido mais leve que existe, e que foi exposto ao espaço para coletar as minúsculas partículas de poeira da cauda do cometa, que se introduziram em seus poros.
Esses pequenos grãos já demonstraram a importância de que amostras espaciais sejam coletadas e trazidas para a Terra - com base nelas, os cientistas descobriram que os cometas são mais parecidos com asteróides do que prediziam as teorias, propuseram alterações na teoria sobre a formação do Sistema Solar e já haviam encontrado razões suficientes para fundamentar a teoria de que vida teria se originado no espaço e chegado à Terra em cometas e asteroides. A identificação do aminoácido vem coroar todas essas descobertas anteriores.

Contaminação de vida
A glicina foi identificada logo no início dos estudos das partículas do cometa Wild-2, mas sua quantidade era tão pequena que os cientistas não foram capazes de descartar a hipótese de que ela poderia ter se originado de alguma contaminação aqui mesmo na Terra, onde há glicina por todos os lados.
"Nós de fato analisamos as folhas de alumínio que ficam nas laterais das câmaras que sustentam o aerogel," explica Elsila. "Conforme as moléculas de gás passavam através do aerogel, algumas delas grudavam no alumínio. Nós gastamos dois anos testando e desenvolvendo nosso equipamento para torná-lo sensível e preciso o suficiente para analisar essas amostras incrivelmente pequenas."
Para descartar a contaminação, os cientistas compararam a quantidade de dois isótopos de carbono, cuja proporção na glicina encontrada na Terra é bem conhecida. Uma glicina formada no espaço tende a ter mais isótopos de Carbono 13, que é mais pesado do que o Carbono 12.

Fundamentação para a panspermia
Foi isto o que os cientistas descobriram. "Nós descobrimos que a glicina que a StarDust trouxe tem uma assinatura extraterrestre em seus isótopos de carbono, indicando que ela veio do cometa," disse Elsila.
"A descoberta da glicina em um cometa dá suporte à ideia de que os blocos fundamentais da vida estão por todo o espaço, e reforça o argumento de que a vida no universo pode ser comum, e não rara como se pensava," disse o Dr. Carl Pilcher, diretor do Instituto de Astrobiologia da NASA.

Missão estendida
Depois de trazer a cápsula com a poeira de cometa para a Terra, a sonda StarDust continuou no espaço totalmente operacional. Por isto, a NASA decidiu estender sua vida útil, criando a missão StarDust NExT, que está levando a sonda espacial em direção ao cometa Tempel 1, o mesmo que foi alvo dos estudos da sonda Impacto Profundo.

O encontro da StarDust NExT com o cometa Tempel 1 deverá ocorrer em 2011.

fonte: Site Inovação Tecnológica

Busca por ETs poderá focar inteligência artificial e máquinas pensantes.

"Mas cerca de cem anos depois de inventar o rádio - pelo menos se nós formos nos usar como exemplo - você inventa máquinas pensantes. Nós provavelmente faremos isso neste século."[Imagem: NASA]

Máquinas pensantes

Um astrônomo que trabalha em um centro de pesquisa voltado para achar vida fora da Terra disse que a comunidade que procura por extraterrestres deveria voltar suas atenções para "máquinas pensantes".
Para o astrônomo Seth Shostak, que trabalha no Search for Extraterrestrial Intelligence Institute (Seti, em inglês), na Califórnia, em vez de procurar por sinais biológicos de vida alienígena, os cientistas deveriam buscar indícios de inteligência artificial.
Alguns cientistas do Seti argumentam que, em outros planetas, a vida pode ter-se desenvolvido seguindo padrões químicos e biológicos completamente distintos dos encontrados na Terra.
No entanto, para outros pesquisadores, algumas leis de bioquímica seriam universais, e os extraterrestres teriam um ciclo de vida semelhante ao humano, com nascimento, procriação e morte. Para esta corrente, também haveria evolução de espécies entre os extraterrestres, exatamente como acontece com a vida na Terra.

Tecnologias alienígenas

No entanto, para o astrônomo Seth Shostak, em vez de procurar rastros biológicos de vida extraterrestre - o trabalho do campo conhecido como astrobiologia, os cientistas deveriam concentrar seus esforços na busca por tecnologias alienígenas. Shostak defendeu a ideia em um artigo publicado na revista Acta Astronautica.
"Se você examinar as escalas de tempo no desenvolvimento de tecnologias, em um determinado ponto se inventa o rádio e logo em seguida já se está transmitindo. A partir disso, há uma chance de você ser encontrado por alguém", disse Shostak à BBC.
"Mas cerca de cem anos depois de inventar o rádio - pelo menos se nós formos nos usar como exemplo - você inventa máquinas pensantes. Nós provavelmente faremos isso neste século."
Para John Elliott, pesquisador da universidade britânica Leeds Metropolitan University, o artigo de Shostak segue uma linha de pensamento que é cada vez mais comum entre os pesquisadores do Seti.
"Depois de procurar por sinais por 50 anos, o Seti está percebendo que a forma como a nossa tecnologia evoluiu é provavelmente um bom indicador de como outras civilizações - se elas existem lá fora - estariam progredindo", disse Elliott.

Inteligência artificial

Tanto Shostak como Elliott concordam que encontrar sinais de "máquinas pensantes" pode ser mais difícil do que rastros biológicos extraterrestres, mas eles indicam que há novos caminhos a serem buscados.
Shostak afirma que a inteligência artificial teria uma tendência a se voltar para lugares com muita matéria e energia, as únicas coisas de potencial interesse aos extraterrestres no universo.
Com isso, o Seti deveria voltar seus esforços para estudar o centro das galáxias ou as proximidades de estrelas novas e muito quentes.
"Eu acho que nós poderíamos gastar pelo menos uma porcentagem do nosso tempo buscando em novas direções, que talvez não sejam as mais atraentes em termos biológicos, mas onde talvez algumas máquinas pensantes estejam presentes", escreve Shostak.
fonte: Inovação Tecnológica

Telescópio Hubble localiza 14 novos objetos além da órbita de Netuno

Para além da órbita de Netuno existem inúmeras rochas geladas conhecidas como objetos transnetunianos (TNOs). Um dos maiores, Plutão, é classificado como um planeta anão. A região também abriga cometas como o famoso Cometa Halley. A maioria dos TNOs é pequena e recebe pouca luz solar, tornando-os fracos e difíceis de detectar.


Nasa/ESA/G. Bacon
Nasa/ESA/G. Bacon
Maioria dos TNOs é pequena e recebe pouca luz solar

Agora, astrônomos acrescentaram 14 novos objetos ao catálogo, por meio de arquivos de dados do Telescópio Espacial Hubble Space, da Nasa. Esse método promete identificar centenas de outros TNOs. A pesquisa será publicada no Astrophysical Journal.
"Objetos transnetunianos nos interessam porque são blocos que sobraram da formação do sistema solar", explicou o autor do estudo, Cesar Fuentes, da Northern Arizona University.
Como os TNOs orbitam lentamente o Sol, eles se movem contra o manto de estrelas, aparecendo como raios de luz em fotografias. A equipe desenvolveu um software para analisar centenas de imagens do Hubble. Depois de candidatos promissores serem sinalizados, as imagens foram avaliadas visualmente para confirmar ou refutar cada descoberta.
A maioria TNOs está localizada perto da eclíptica - a linha no céu que marca o plano do sistema solar (desde que o sistema solar se formou a partir de um disco de material). Portanto, a equipe procurou dentro de 5 graus da eclíptica para aumentar suas chances de sucesso.
Dos 14 objetos encontrados, inclui-se um binário: dois TNOs orbitando como um sistema Plutão-Caronte em miniatura. Todos têm um brilho muito fraco - mais de 100 milhões de vezes menor que o de objetos visíveis a olho nu - e medem de 4km a 10 km de diâmetro.
Ao medir o movimento desses objetos no céu, os astrônomos calculam a órbita e a distância de cada um. Combinando distância e brilho, eles puderam estimar o tamanho dos TNOs.
Ao contrário dos planetas, que tendem a ter órbitas muito planas (conhecidas como inclinação baixa), alguns TNOs têm órbitas muito inclinadas. A equipe analisou a distribuição de tamanho de TNOs com órbitas de baixa inclinação versus alta para ter pistas sobre como os objetos evoluíram ao longo dos últimos 4,5 bilhões de anos.
Geralmente, os menores objetos transnetunianos são os destroços de TNOs maiores. Ao longo de bilhões de anos, esses objetos se chocaram, moendo uns aos outros. Os astrônomos descobriram que a distribuição de tamanho de TNOs com órbitas de baixa inclinação versus alta é a mesma à medida que os objetos ficam mais fracos e menores. Portanto, ambas as populações (de baixa e alta inclinação) têm histórias colisionais semelhantes.
Esse estudo inicial examinou apenas um terço de um grau quadrado do céu, o que significa que há muito mais área a ser pesquisada. Outras centenas de TNOs podem esconder-se nos arquivos do Hubble em latitudes eclípticas mais elevadas. Fuentes e os colegas pretendem continuar a pesquisa.
"Provamos nossa capacidade de detectar e caracterizar TNOs mesmo com os dados destinados a fins completamente diferentes", disse Fuentes.
O Telescópio Espacial Hubble é um projeto de cooperação internacional entre a NASA e a Agência Espacial Europeia. O Centro de Voo Espacial Goddard, da Nasa, administra o telescópio, enquanto o Instituto Científico de Telescópios Espaciais conduz as operações científicas.

fonte: Estadão.com.br

domingo, 12 de setembro de 2010

Pesquisa da Nasa indica que superfície de Marte teve contato com água líquida

Novos dados proporcionados pela sonda Phoenix Lander sugerem que água líquida interagiu com a superfície marciana ao longo da história do planeta, informou a Nasa nesta quinta-feira.

A Phoenix também proporcionou novas evidências de que houve atividade vulcânica no planeta vermelho em tempos geológicos considerados "recentes", há vários milhões de anos. 

Embora o robô, que chegou a Marte em 25 de maio de 2008, já tenha deixado de funcionar, a Nasa segue analisando os dados recolhidos durante seus dois anos de missão. 

Estas descobertas recentes se baseiam nos dados sobre o dióxido de carbono, que constitui cerca de 95% da atmosfera marciana. 

"O dióxido de carbono atmosférico é como um produto químico espião", assinalou em comunicado Paul Niles, cientista do Centro Espacial Johnson, em Houston. 

"Cada parte do dióxido se infiltra na superfície de Marte e pode indicar onde e quando houve presença de água", explicou. 

As medições foram realizadas por um instrumento especial da Phoenix para analisar o gás. 

O Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa declarou "morto", em 25 de maio, o laboratório Phoenix, que encontrou evidências de água em Marte, por não conseguir superar o inverno no planeta vermelho.


fonte: folha.com.br

O Planeta Abandonado (Poesia)

postado e escrito por Márcia Maria de Rizzo

Olhando-se, assim de repente, o planeta parece abandonado à própria sorte. Mas quando se olha com mais calma, vê-se que há um princípio que organiza toda a beleza que aqui existe.
O espaço, na Natureza, é sabiamente compartilhado. Pequenas ervas nascem felizes entre pedras, e estas por sua vez, sorriem para o calor do Sol.
As águas insistem em limpar, suavizar, aquecer as terras e a atmosfera. Bicho com árvore, água com pedra, cobra com lagarto, rio com jacaré, e muito, muito mais.
E o homem...perdido neste oásis de tanta beleza, de variadas formas e cores, achando que é o dono, quando na verdade é apenas um visitante. É um morador temporário, mal educado, que aprende a duras penas como cuidar deste Jardim do Éden, e custa a compreender a beleza e a importância da Terra.

marcia maria de rizzo
janeiro de 2010.

As mudanças de conceitos e quebra de paradigmas durante algumas décadas

Postado por Márcia Maria de Rizzo

Artigo escrito por Leandro Guimarães Cardoso, nascido em 26/09/1964, formado em engenharia mecânica pela Universidade de Brasília (UnB) em 1987 e com pós-graduação em análise estrutural pela COPPE entre 1988 e 1991. Trabalhou no departamento de projetos de uma fábrica de motores até 1997, e desde então é sócio de uma empresa de consultoria em projetos e engenharia, na qual ocupa o cargo de diretor técnico. Atua na implantação de novas tecnologias, como modelamento 3D e a simulação, nos mais variados segmentos da indústria. Entusiasta de história, assuntos espaciais em geral e tecnologia de foguetes em particular desde criança, lê tudo que encontra sobre o assunto. Escreve artigos de divulgação técnica e ficção científica.(http://brazilianspace.blogspot.com).

Embora outras idéias não tenham jamais deixado de ser consideradas, até poucas décadas a hipótese da formação de nosso sistema solar por meio de um acidente cósmico raro, como uma quase-colisão entre estrelas, era a preferida pelo mundo científico. Pessoalmente, este autor ainda lembra-se de ter sido esta a única explicação que lhe foi ensinada, lá atrás, ainda no que hoje chamamos de primeiro grau [atual Ensino Fundamental]. Se realmente fosse tal fenômeno a origem do nosso mundo e de seus companheiros que gravitam ao redor do Sol, então a própria existência de planetas seria extremamente rara, e haveria uma boa possibilidade da Terra ser realmente um dos pouquíssimos pontos do universo onde a vida poderia existir.Contudo, os avanços da astronomia e da astrofísica nos últimos anos tornaram possível a detecção, por diversos métodos, de vários planetas girando ao redor de outras estrelas em nosso entorno galático. Parece agora que o surgimento de planetas é a norma durante a formação dos sistemas estelares, ao invés de uma exceção e, como conseqüência, nossa galáxia – por extensão, todo o cosmos – é imaginada atualmente como estando coalhada de planetas dos mais diversos tipos e tamanhos. Não existem motivos para se imaginar que pelo menos uma pequena proporção dos mesmos não seja capaz de abrigar a vida. Como existem centenas de bilhões de sistemas estelares apenas em nossa galáxia, mesmo que apenas uma em cada milhão de estrelas fosse acompanhada por um planeta contendo formas de vida, ainda assim haveria centenas de milhares de mundos vivos espalhados pela Via Láctea. Por isso, a ciência atual considera ínfima a possibilidade de que nosso planeta seja o único ponto onde a vida se desenvolveu, inclusive pela característica marcante da própria: sua tendência à evolução, sob formas cada vez mais complexas em sua adaptação aos desafios do meio ambiente. É muito provável que a vida tenha avançado para formas inteligentes em diversificados ambientes e planetas, capazes de construir uma civilização.Esse fato levanta a interessante questão de como poderiam ser estas criaturas inteligentes, evoluídas em outros mundos. Infelizmente, não temos atualmente nenhuma informação sobre como a existência poderia ter se desenvolvido em orbes diferentes da Terra e somos forçados a utilizar apenas o conhecimento que temos sobre a vida em nosso próprio habitat para tentar imaginar como se pareceriam os habitantes de outros sistemas estelares. De um modo geral, a maioria das pessoas aparenta imaginar que seres inteligentes extraterrestres seriam variações de nossa própria forma humanóide, com apenas alguns detalhes diferentes e, para verificar este fato, basta observar as descrições de alienígenas apresentadas nas histórias de ficção científica e nos relatos, não importa se reais ou não, de contatos com ocupantes de discos voadores. Será, contudo, que baseando-nos nos conhecimentos que possuímos sobre a biologia terrestre podemos mesmo deduzir que eventuais civilizações existentes em outros astros sejam formadas por pequenos homenzinhos cinzentos de olhos grandes, guerreiros com cascos de tartaruga na testa ou qualquer outra raça que poderia sem maiores problemas vestir uma calça jeans? O que já sabemos sobre o desenvolvimento da vida aqui na Terra que possa nos dar uma idéia do que esperar em outros mundos pelo universo? Sem entrar na complexa discussão sobre a origem da vida em si, neste artigo vamos verificar quais seriam os requisitos para que criaturas alienígenas pudessem adquirir um nível de inteligência comparável ao nosso, a ponto de poder formar uma civilização.

Vida e evoluçãoO primeiro ponto diz respeito à própria definição de vida. Apesar de não parecer, é muito difícil definir o que seja e ainda não existe uma definição universalmente aceita. Isso porque existem no mundo microscópico organismos que estão no limite entre a vida e a matéria inanimada, como os vírus e os príons, e não é muito fácil criar uma classificação que possa incluí-los juntamente com as formas animais e vegetais macroscópicas com as quais estamos mais familiarizados e que estão, com certeza, dentro dos padrões do que chamamos de “vivos”. Para o tema em discussão neste artigo, podemos em princípio ignorar estas formas limítrofes, pois não há como imaginar que possam, por si mesmas, criar uma civilização, que é o que nos interessa no momento. Assim, podemos adotar o conceito de que a vida é definida como sendo aquilo que pode interagir de forma ativa com o meio, retirando dele elementos para sua sustentação, crescimento ou procriação, e possuindo ainda a capacidade de auto-organização interna. Esta definição é bastante ampla para englobar entidades que possam ser bastante diferentes do estereótipo reconhecido aqui na Terra.Contudo, considerando que a criação de uma civilização exige que as formas de vida em estudo não apenas sobrevivam, mas sejam também capazes de alterar, deliberadamente, o meio em que vivem, seres muito simples como bactérias e protozoários estariam fora do escopo de nossas elucubrações. Outras formas de vida são imagináveis, como a estranha biota do período Vendiano, cujos fósseis tem sido encontrados em camadas geológicas mais antigas do que o período que se considerava o mais recuado possível para a existência da vida multicelular. Alguns cientistas acreditam que pelo menos certos tipos de criaturas dessa época não apresentavam estrutura celular como a conhecemos, embora tivessem tamanho macroscópico. Porém, esta é uma proposição altamente especulativa e por isso não iremos desenvolvê-la nesse momento. Portanto, vamos neste trabalho limitar nosso estudo às formas de vida mais sofisticadas que realmente conhecemos, ou seja, animais e plantas multicelulares.Uma vez definidas as criaturas às quais nos referiremos, podermos avançar para a questão de como formas de vida se tornam inteligentes, afinal. Para isso, inicialmente precisamos observar como a vida, em si, evolui. Ao contrário do que muita gente pensa, a evolução das espécies ao longo da história de nosso planeta não foi uma seqüência contínua de mudanças das estruturas mais simples para as mais sofisticadas, seguindo um caminho inflexível que levou inexoravelmente ao surgimento dos seres humanos. O que na verdade se observa é o surgimento de variações totalmente fortuitas nas populações de cada espécie, originadas por recombinações genéticas ou mutações, enquanto o meio ambiente exerce pressões que favorecem ou prejudicam a sobrevivência e a reprodução de determinados indivíduos, que apresentam características mais adequadas a sua adaptação às condições ecológicas do momento. Isso pode levar tanto no caminho da maior complexidade, quanto no da simplificação, dependendo das relações ecológicas específicas dos indivíduos e populações das espécies sucessivas em seus habitats. Por exemplo, peixes podem ganhar membros, pulmões e evoluir para dinossauros e mamíferos, mas estes podem também perder seus membros e voltar a viver na água, como seus ancestrais. No entanto, algumas características básicas das linhagens evolutivas tendem a se manter por mais ou menos tempo, por terem importância adaptativa muito grande. Os peixes mantiveram e reforçaram seus ossos ao subir à terra firme, ictiossauros e golfinhos mantiveram seus pulmões ao retornar para a água. O ponto mais importante a manter em mente é que as variações e a evolução decorrente delas não seguem nenhum caminho pré-definido, sendo totalmente aleatórias.

Aspecto humanóide: cabeça, tronco e membros. Seria uma regra universal para vida inteligente? Por que?


O sistema nervoso e suas implicaçõesA primeira delas seria a capacidade de reagir ativamente a estímulos externos, o que significa a presença de complexos órgãos sensoriais e de algo equivalente a um sistema nervoso sofisticado. Em nosso planeta, a grande maioria das formas de vida que consideramos mais inteligentes e evoluídas concentra sua atividade neurológica em uma massa de células especializadas chamada cérebro, que está conectado diretamente aos diversos órgãos de sentidos como visão, olfato e audição, bem como aos músculos do corpo, permitindo assim a execução de movimentos coordenados. Seres como as plantas ou as esponjas do mar, que não possuem um sistema nervoso diferenciado, nem órgãos especializados dos sentidos, não parecem ser candidatos adequados para evoluir e formar uma civilização. Desta forma tendemos a imaginar os seres alienígenas como também dotados de cérebros complexos, do mesmo tipo dos nossos. Embora a existência das células nervosas em si pareça ser uma exigência inescapável, será um cérebro compacto a única forma de organização possível para garantir a execução de atividades mais elaboradas por parte destas células?Pelo que conhecemos, a resposta é não. Existem exemplos de formas de vida terrestres que não possuem um cérebro organizado e mesmo assim reagem ao meio ambiente, se deslocam, reproduzem e até caçam, tão bem como quaisquer outros animais. Entre eles, podemos citar os celenterados (como medusas e anêmonas), os equinodermos (como ouriços e estrelas do mar). Essas criaturas são capazes de reagir a diversos estímulos externos com movimentos bem distintos e organizados, a ponto de possuírem hábitos predadores e a capacidade de capturar presas, em princípio, muito mais evoluídas, como crustáceos e peixes, mesmo com seus sistemas nervosos dispersos – para isso, muitas espécies contam com a ajuda de células venenosas. Apesar da maioria delas parecer possuir uma capacidade apenas limitada de ação, pelo menos algumas são capazes de percepção apurada, execução de deslocamentos complexos e movimentos surpreendentemente coordenados. Quem já teve a oportunidade de observar um ofiúro (parente da estrela do mar com braços serpentiformes) buscando alimento pôde surpreender-se com a agilidade e determinação desses seres descerebrados. Assim sendo, não é impossível imaginar que nas condições adequadas criaturas sem cérebros bem definidos possam evoluir até alcançar a inteligência e criar uma civilização. E seres assim obviamente não precisariam possuir um crânio para proteger seu cérebro inexistente, na verdade nem mesmo uma cabeça para contê-lo. Com isso, seus órgãos dos sentidos poderiam estar localizados em diversas partes do corpo, ao invés de se concentrarem praticamente todos na cabeça, como acontece conosco.Uma argumentação que se pode imaginar contra sistemas nervosos dispersos em criaturas evoluídas diz respeito à aparente fragilidade de uma estrutura neurológica assim. Danos mais ou menos extensos em muitas regiões diferentes do corpo poderiam afetar o sistema nervoso, o que impediria a recuperação das criaturas que eventualmente se ferissem na luta pela sobrevivência. Mas este argumento parte do princípio de que as células nervosas de seres alienígenas teriam a mesma dificuldade de se regenerar que as nossas, o que não precisa ser necessariamente verdade. Diversas espécies de nosso mundo, incluindo o exemplo extremo de alguns vermes platelmintos (como as planárias) podem regenerar grandes partes de seu corpo, incluindo aí suas células nervosas. É até possível que em nós, vertebrados, as células nervosas, principalmente as cerebrais, tenham perdido sua capacidade de reprodução justamente por estarem protegidas dentro de uma carapaça cranial. Talvez nesse aspecto, em termos cósmicos, nós sejamos a exceção e não a regra.No outro extremo, também não existem garantias de que, caso criaturas inteligentes possuam cérebros, elas tenham que ter apenas um, como acontece conosco. Na era Mesozóica, em nosso próprio planeta, animais como o estegossauro possuíam um grande gânglio neural colocado na parte posterior do corpo, muito maior que seu próprio cérebro e supostamente responsável pela coordenação dos movimentos de suas pernas traseiras e cauda. Mais à frente, discutiremos outras criaturas bem atuais que também parecem funcionar assim. Pode-se, então, imaginar seres inteligentes com diversos “cérebros” distribuídos pelo corpo, desempenhando funções específicas. As variações possíveis vão muito além das duas cabeças gêmeas de alguns personagens da ficção científica.

Seria imprescindível a conformação e compartimentalização do cérebro conforme ocorre conosco?

A questão da simetriaO próximo ponto a analisar diz respeito às formas de simetria corporal. Nosso corpo possui o que chamamos de simetria bilateral, o que significa que temos um lado do corpo igual ao outro (ou pelo menos tende a ser mais ou menos igual). Mas novamente, temos exemplos de animais como estrelas-do-mar e pólipos de coral, que apresentam simetria radial e parecem conviver muito bem com isso. Não é realmente difícil imaginar que criaturas deste tipo pudessem ter se tornado dominantes na fauna de um mundo qualquer e gerado espécies avançadas com o mesmo tipo de simetria. Tais seres poderiam se deslocar deslizando sobre o substrato, como anêmonas, utilizar miríades de pequenas pernas, como e estrelas-do-mar, ou ainda andar sobre certo número de pernas fortes de movimento sincronizado, que sustentariam seus corpos longe do solo. Seus órgãos dos sentidos poderiam se distribuir uniformemente ao longo da circunferência, fazendo com que conceitos como “frente” e “trás” fossem estranhos para eles. É interessante imaginar como poderia ser a arquitetura e a engenharia de criaturas assim.A simetria poderia ainda ser dorso-ventral ao invés de bilateral, como no grupo de animais conhecidos como braquiópodes, dos nossos mares. Seres assim poderiam ter um aspecto vermiforme, ou talvez se deslocar com movimentos de natação (ou de vôo) em mundos com atmosfera muito mais densa do que a nossa. Mesmo alguma forma de assimetria parcial poderia ser encontrada em formas de vida inteligentes que evoluíssem em outros planetas, do tipo que ocorre, por exemplo, nos pequenos caranguejos de mangue, que têm uma garra muito maior que a outra. Nós mesmos apresentamos certo grau de assimetria interna, pois alguns de nossos órgãos estão inclinados ou são colocados em apenas um dos lados do corpo. Apenas a total não-simetria parece ser incompatível com organismos mais evoluídos, ocorrendo em nosso planeta apenas em alguns tipos de poríferos (esponjas marinhas) menos desenvolvidos. No mínimo, uma falta total de simetria iria prejudicar o deslocamento em linha reta de um animal que a possuísse, e isto pode ser um impedimento para que uma forma de vida assim evolua.


Estruturas corporaisQuanto à estrutura de sustentação, que dá a forma e o aspecto geral do corpo, os requisitos para o desenvolvimento de espécies inteligentes aparentam ser mais restritos. No caso de orbes como o mesmo nível de gravidade superficial e densidade atmosférica que o nosso, nem todos os tipos de estruturas parecem adequados para o desenvolvimento de organismos complexos o suficiente para poderem desenvolver um nível avançado de inteligência. Por exemplo, em nosso mundo atual, os artrópodes terrestres (insetos, aracnídeos, miriápodes etc), que ao invés de um esqueleto interno possuem um exoesqueleto semelhante a uma armadura, formado por placas quitinosas do lado de fora do corpo, apresentam limitações severas quanto ao tamanho que podem atingir. Os maiores espécimes hoje existentes desses animais não passam de algumas dezenas de centímetros de tamanho e, devido à limitações mecânicas e respiratórias, eles não podem atingir tamanhos muito maiores. Portanto, as raças insetóides, de forma e tamanho próximas à humana, comuns na ficção científica (geralmente fazendo papel de vilões), não são muito prováveis, já que, em princípio, um sistema nervoso sofisticado o bastante para gerar o nosso nível de inteligência demandaria um corpo maior. No entanto, as limitações citadas acima se aplicam a cada segmento individual do corpo dos artrópodes, e não ao seu tamanho total. Um inseto com um abdômen ou tórax tão grandes quanto os de um homem seria extremamente frágil e, dificilmente, poderia se sustentar contra a gravidade de um planeta como a Terra, mas se seu corpo fosse composto de vários segmentos menores, então as restrições mecânicas não se aplicariam. O mesmo se dá com relação à respiração traqueal destes animais – não pulmonar, devido ao exoesqueleto rígido, o que causaria dificuldades em fazer seus pulmões se distenderem –, que tem pouca eficiência para uma atmosfera com o teor de oxigênio da nossa, mas poderia funcionar em um mundo com uma proporção maior de oxigênio.Isso já aconteceu no passado, quando o oxigênio era mais abundante e viveram aqui seres como a libélula gigante Meganeura, com oitenta centímetros de envergadura, ou o enorme miriápode Arthropleura, similar a uma centopéia com mais de dois metros de comprimento e 50 kg de peso, maior do que muitos seres humanos inegavelmente inteligentes. Então, em princípio, nada impede que criaturas desse tipo alcancem a inteligência também, embora em nosso planeta os miriápodes não pareçam ser os artrópodes mais inteligentes e, sim, os insetos e aracnídeos. Fica aberta a questão do que poderia existir em mundos com gravidade menor que a nossa. Outra forma de estrutura que por aqui permitiu o desenvolvimento de um nível de inteligência admirável foi a dos moluscos cefalópodes. Animais como os polvos já mostraram em testes de laboratório possuírem um nível de inteligência perfeitamente comparável ao de mamíferos como os cães. Existem parentes do polvo muito maiores nos oceanos, como a lula gigante, com cérebros igualmente proporcionais. Em nosso próprio mundo essas criaturas jamais abandonaram as águas e talvez por isso não tiveram a mesma chance dos animais terrestres de evoluir e criar uma civilização.No entanto, isso não parece ser um impedimento absoluto. Seus parentes moluscos gastrópodes (lesmas e caracóis) fizeram uma passagem bem sucedida para o ambiente terrestre e pode ser perfeitamente possível que, em outros mundos, criaturas similares aos cefalópodes tenham sido bem sucedidas neste aspecto também. É muito difícil imaginar o que uma linha evolutiva como esta poderia gerar em termos de espécies e indivíduos inteligentes, da mesma forma que a aparência de um primitivo peixe pulmonado não permite visualizar a subseqüente forma humana. Todavia, a primeira coisa que vem à mente é uma enorme lesma com olhos pedunculares e longos tentáculos, talvez com as pontas bifurcadas para facilitar a manipulação de objetos. Mesmo se nos limitarmos às formas vertebradas, que em nosso mundo foram as mais bem sucedidas no domínio dos ambientes terrestres, nada garante que elas tivessem a mesma estrutura básica dos serem humanos, com nossa forma bípede ereta, dois braços e uma cabeça. Somos assim porque em nosso mundo o ancestral comum de todos os vertebrados terrestres, um membro de uma ordem de peixes chamada de crossopterígios, era uma criatura com quatro barbatanas laterais – que deram origem às quatro pernas dos primeiros animais terrestres -, um tronco único e cabeça distinta, colocada na ponta da coluna vertebral. Mas nada garante que esta seja a única forma possível. Pode-se perfeitamente imaginar que o número de barbatanas laterais nesses espécimes fosse maior, o que seria perfeitamente funcional para um peixe e poderia levar a toda uma linha de vertebrados de seis, oito ou mais pernas, algumas das quais poderiam depois evoluir para braços ou asas.Da mesma forma, a cabeça poderia ter-se mantido fundida ao resto do corpo, ou existir mais de uma (já mencionado anteriormente). Todas estas formas são fisiologicamente viáveis e, portanto, pode-se imaginar criaturas inteligentes vertebradas com formas muito diferentes não apenas da humana, mas também de qualquer outro animal vertebrado já surgido em nosso planeta. Um exemplo clássico seriam as formas centauróides, com dois braços, quatro pernas e corpos formando a letra “L”, como os centauros da mitologia grega (daí o seu nome), que também não são raras na ficção científica, mas muitas outras possibilidades podem ser imaginadas.

Típico exemplo de cefalópode, o polvo apresenta macroneurônios, ligados à inteligência. Poderiam, em circunstâncias favoráveis, desenvolver uma civilização?


ConclusãoConsiderando tudo o que foi exposto acima, fica evidente que imaginar a forma humanóide como a única ou mesmo a mais freqüente que poderia ser assumida por seres extraterrestres inteligentes é, no mínimo, um exercício de arrogância, em que imaginamos o universo à nossa própria imagem. Ainda que levemos em conta apenas o que conhecemos sobre a vida em nosso próprio planeta, é perfeitamente possível imaginar diversas formas físicas totalmente diferentes da nossa e, pelo menos, tão adequadas quanto ela ao desenvolvimento de um nível de inteligência superior e à criação de uma verdadeira civilização. Se lembrarmos ainda que, ao pesquisar o cosmos nas últimas décadas, acabamos descobrindo objetos e fenômenos totalmente distintos daqueles encontrados aqui embaixo, os quais nos eram totalmente insuspeitados anteriormente, como estrelas pulsantes, buracos negros, matéria escura e planetas gigantes ferventes, então podemos esperar que, além daquilo que podemos conceber neste momento, muitas outras possibilidades devem ser admitidas. E nossos irmãos inteligentes de outros sistemas solares podem ser criaturas que nosso intelecto não poderia nem mesmo imaginar.É claro que pode haver motivos absolutamente desconhecidos que obriguem o surgimento apenas de civilizações compostas por humanóides nas miríades de mundos habitados que devem existir pelo universo. Talvez os místicos Campos Mórficos propostos pelo cientista britânico Rupert Sheldrake forcem a evolução apenas de corpos semelhantes aos nossos, ou quem sabe Deus teria uma predileção toda especial pela nossa forma específica. Mas aí já teríamos que entrar em outros campos que não o puramente científico e este não é o escopo deste artigo. Limitando nosso raciocínio ao que a ciência conhece atualmente e extrapolando a partir daí, a conclusão a que se chega é que a forma humana é, provavelmente, apenas mais uma entre as muitas possibilidades de desenvolvimento de formas de vida inteligentes que devem ocorrer em outros orbes.

Diversidade sem limites ortodoxos, esta parece ser uma das trilhas para investigação no século XXI

Da mesma forma que nossa psicologia, nossa estrutura social e mesmo nossos conceitos morais, são, em grande parte, ditados por nossa fisiologia e a forma de nosso corpo, outras civilizações no espaço, compostas por seres que possuíssem corpos fundamentalmente diferentes da forma humanóide, poderiam ter também desenvolvido padrões pensantes e comportamento muito distintos, não necessariamente coadunáveis aos nossos. Isso nos força a pensar então nas enormes dificuldades que temos em conviver com outros grupos perfeitamente humanos existentes em nosso planeta, e que se diferenciam apenas por usar uma língua diferente, ter a pele diferente ou acreditar em uma teologia um pouco distinta da nossa, e surge a inevitável pergunta: estaríamos realmente prontos a travar contato com outras raças, absolutamente inumanas que, porventura, viéssemos a contatar por rádio, ou que viessem nos visitar em avançadas naves espaciais? Seria o 
Homo sapiens realmente capaz de dialogar amigavelmente com esses “semelhantes”, que nos pareceriam monstros incompreensíveis?


Apêndices manipuladoresMais um importante aspecto a considerar para que uma raça inteligente possa desenvolver o que chamamos de civilização, é a capacidade de criar e manipular objetos e ferramentas. Muitas espécies aqui na Terra mostraram poder utilizar pedras, galhos e mesmo partes de outros animais como ferramentas para executar tarefas específicas. Formigas podem utilizar folhas para construir seus ninhos, pássaros utilizam espinhos para fisgar larvas de troncos e golfinhos já foram vistos empregando peixes venenosos para capturar perigosas moréias. No entanto, as capacidades de manipulação destes animais são muito restritas, pois lhes faltam apêndices manipuladores mais sofisticados e eles são obrigados a utilizar suas bocas para segurar e empregar estas ferramentas. Assim é quase impossível manipular dois objetos ao mesmo tempo e, desta forma, na prática torna-se inviável a produção de objetos complexos, gerando os sistemas mais sofisticados que caracterizariam uma raça civilizada. Sem eles, não é possível que uma espécie, mesmo que inteligente (como exemplo, alguns acreditam que os golfinhos e/ou baleias sejam), possa criar uma civilização.Portanto, uma característica que uma raça civilizada extraterrestre precisaria, com quase toda certeza, apresentar, seria a posse de apêndices manipuladores. Nossas mãos são excelentes exemplos desse tipo de apêndices, mas de forma alguma o único concebível. Em diversas espécies de crustáceos, como lagostas e camarões, observa-se a presença de quatro ou 6 pares de pinças articuladas, capazes de trabalhar em conjunto para segurar o alimento que buscam no fundo de mares e rios. Embora cada garra isoladamente seja menos eficiente que uma mão humana, pela falta de um polegar opositor, um conjunto de quatro ou 6, como possuem, poderia ser igualmente eficiente, bastando um sistema nervoso mais desenvolvido para comandá-las. Outra possibilidade é o uso de tentáculos não articulados, como os dos já citados cefalópodes. De fato, polvos e lulas já demonstraram em testes excelente capacidade de manipulação de objetos, existindo relatos de exemplares desses animais em aquários desmontando válvulas ou empilhando pedras para formar barreiras. A coordenação precisa dos movimentos de um grande número de tentáculos tão flexíveis quanto os dos cefalópodes pode parecer uma tarefa quase impossível, mesmo para um cérebro avançado como o nosso, mas pesquisas recentes indicam a possibilidade de que, pelo menos nos polvos, grande parte do controle de cada tentáculo seja efetuado pelo sistema nervoso contido nele próprio, o que simplificaria a tarefa para o cérebro central. Existe até mesmo um gânglio nervoso colocado na base de cada ventosa, permitindo controlá-las individualmente.Contando com um sistema assim, conforme já mencionado anteriormente, não é tão complicado imaginar criaturas semelhantes a polvos evoluindo para uma raça inteligente e criando uma verdadeira civilização. Em nosso planeta, contudo, parece difícil que venha a acontecer, por dois motivos: primeiro, os cefalópodes daqui vivem por um tempo bem curto, apenas um ou dois anos e praticamente não existe convívio entre as gerações. Desta forma as capacidades de aprendizado transmitido, que são comuns em mamíferos e aves, não podem se desenvolver. E segundo, porque em ambientes aquáticos não é possível utilizar o fogo, que pode ter sido um avanço importante para o desenvolvimento da inteligência superior dos seres humanos. Mas quem sabe em outros planetas, com outras seqüências evolutivas? Existe pelo menos um relato de um polvo mantido em um aquário público que saía de seu tanque, deslocava-se até outro vizinho, comia peixes mantidos ali e, depois, voltava para sua “casa”. O que poderia acontecer se, ao longo das eras descendentes deste esperto cefalópode, se adaptassem a viver cada vez mais tempo fora d`água?Braços, mãos, pinças e tentáculos não esgotam as possibilidades de órgãos capazes de manipulação. A tromba dos elefantes também é capaz de exercer este papel, apresentando em sua ponta uma capacidade de tato e apreensão suficiente para que os paquidermes arranquem tufos de plantas e os utilizem para espantar moscas, ou recolham delicadamente frutos macios em árvores elevadas e os levem até a boca sem lhes romper a casca. Se, ao invés de uma, os elefantes tivessem desenvolvido duas trombas – e nada impede que uma mutação cause este tipo de mudança, já que até mesmo animais com duas cabeças não são de todo incomuns –, eles teriam uma capacidade de manipulação bem próxima da humana. Considerando a possibilidade de evolução posterior, é fácil imaginar uma civilização avançada surgindo daí, como fizeram os o autores de ficção científica Larry Niven e Jerry Pournelle, em seu romance “Invasão”, onde uma raça dotada de trombas, que se subdividiam sucessivamente até possuir oito pontas distintas, atacava nosso planeta.Cada forma de vida hoje existente sobre a superfície terrestre é conseqüência de uma sucessão imprevisível de mudanças ao longo de milhares ou milhões de gerações, e qualquer alteração nas condições adaptativas, ou mesmo simples eventos aleatórios no meio do caminho, poderiam ter levado ao surgimento de outras criaturas completamente diferentes. Como disse certa vez o conhecido astrônomo Carl Sagan, “se apenas uma libélula não tivesse morrido nos pântanos do carbonífero, hoje a forma de vida dominante em nosso planeta poderia ter três metros de altura e seis dedos em cada mão.” (ou algo assim). Dessa maneira, imaginar como poderiam ser os indivíduos de uma civilização extraterrestre não impõe razão para partirmos desde o princípio da forma humanóide e acrescentarmos depois características estranhas apenas para diferenciá-los de nós. Este recurso é muito usado por roteiristas de filmes de ficção científica, por facilitar em muito a caracterização de atores humanos como personagens alienígenas, mas não faz sentido do ponto de vista estritamente científico. O correto é verificar todas as possíveis variações que possamos conceber para as formas de vida em geral, identificar as características que nos parecem necessárias para uma raça ser reconhecida como inteligente, e então extrapolar aquela forma de vida imaginada para um ser que englobe estes traços peculiares. Praticado desta forma, o exercício de imaginar inteligências extraterrestres pode levar a resultados bastante interessantes. Vamos começar, portanto, verificando quais seriam as características de alienígenas que poderíamos reconhecer como inteligentes.
 



 fonte: Recanto das letras

sábado, 11 de setembro de 2010

Chuva de ETs sobre a Índia?

Você talvez já tenha lido ou ouvido falar, vagamente, sobre a “chuva vermelha” que atingiu parte da Índia em 2001. Na época, surgiu um noticiário um tanto quanto sensacionalista dando a entender que as partículas vermelhas presentes na água da chuva seriam fragmentos de um meteorito ou até “bactérias alienígenas”. Mas uma investigação realizada por cientistas indianos concluiu que se tratavam de esporos de um tipo de líquen.
Partículas da chuva vermelha de Kerala
Partículas da chuva vermelha de Kerala


A hipótese alienígena, no entanto, era interessante demais para ser deixada de lado, e voltou com tudo no fim de agosto, com a publicação online de um artigo científico descrevendo como as partículas da chuva vermelha se reproduzem — quando submetidas a uma temperatura mínima de 121ºC.
Esse artigo tem a distinção especial de ser assinado por ninguém menos que Chandra Wickramasinghe, pai, juntamente com o falecido Fred Hoyle, da versão moderna da hipótese da panspermia, segundo a qual a vida na Terra teria sido semeada por partículas, ou mesmo organismos, vindos do espaço.
(Hoyle, um grande cientista que deu importantes contribuições à teoria da formação de elementos químicos no interior das estrelas, foi preterido pelo Prêmio Nobel, supostamente por sua defesa de teses pouco ortodoxas — além da panspermia, ele se batia pela teoria do “Universo de estado estável”, que descarta o Big Bang como ponto inicial da expansão do cosmo. Ele ainda escreveu meu romance de ficção científica favorito, A Nuvem Negra.)
No artigo de agosto, Wickramasinghe e colegas descrevem como as partículas vermelhas da chuva aumentam de número, com células “filhas” se formando no interior de células “mães”, quando submetidas a uma temperatura letal para a maioria das formas de vida terrestres.
O “paper” não chega a afirmar uma origem alienígena para as criaturas, lembrando que na Terra mesmo existem organismos extremófilos, que prosperam em condições que a vida “normal” consideraria desesperadoras. Curiosamente, os extremófilos vêm sendo muito estudados como modelos para hipotéticas formas de vida extraterrestres.

Nebulosa do retângulo vermelho: cheia de vida?
Nebulosa do Retângulo Vermelho: cheia de vida?

Completando o argumento, a equipe de Wickramasinghe informa que as células da chuva vermelha cintilam, quando excitadas por luz ultravioleta, de forma que corresponde, de um modo “impressionante” (dizem os autores) à cintilação da Nebulosa do RetânguloVermelho — acima, em foto do Hubble.  E a cintilação da nebulosa, nas palavras do artigo, não é explicada por “um modelo não biológico convincente”.
Retângulo Vermelho fica a uns 2.000 anos-luz daqui.
E onde tudo isso deixa a nós, leigos? É importante, primeiro, reforçar que em nenhum momento do artigo os pesquisadores afirmam que a chuva vermelha teve, de fato, origem alienígena. Eles apenas apontam indícios e argumentos que aparentemente favorecem essa hipótese.
O trabalho provavelmente será criticado por outros cientistas, que talvez até tentem reproduzi-lo e oferecer interpretações diversas. Se obterão sucesso é algo que temos de esperar para ver.
Eu pessoalmente fico torcendo para que Wickramasinghe esteja certo — um Universo onde micróbios se formam no vácuo ao redor de estrelas distantes e depois caem do céu me parece muito mais interessante que um onde a abiogênese se dá em oceanos ou poças de lama primordial — mas existe uma diferença entre preferência estética e convicção racional.
Como dizem os colegas de ultramar, a ver veremos.


Artigo escrito por Carlos Orsi Martinho, ou apenas Carlos Orsi, como assina, é um escritor brasileiro de ficção científica e horror e jornalista especializado em divulgação da Ciência. É uma figura ativa da atual geração de autores da ficção científica brasileira.
Sua estréia profissional como ficcionsita se deu no número 24 da revista Isaac Asimov Magazine, título publicadao no Brasil pela Editora Record entre 1990 e 1993, com a novela "Aprendizado". Foi sócio da Editora Ano-Luz, que publicou livros de ficção científica no Brasil entre 1997 e 2004, e é parte no núcleo original de autores do universo Intempol, criado por Octavio Aragão.
Seu trabalho como ficcionista, composto, majoritariamente, por contos e novelas, foi poublicado em antologias coletivas da Ano-Luz e em praticamente todos os periódicos brasileiros que abriram espaço para o gênero fantástico -- de fanzines a revistas como Dragão Brasil, Quark, SciFi News Contos, Pesquisa FAPESP, Pl4y e, mais recentemente, na revista Ficções, em uma edição especial sobre ficção científica brasileira, lançada em 2006.
Seu até agora único romance, Melissa, a Meretriz do Mal, está disponível online no website a Intempol. (wikipédia).

fonte: Estadão.com.br